100 mil linhas desligadas
A zona baixa de Manhattan ainda tem 100 mil linhas de telefone cortadas. As poucas que se conseguiu salvar ou redireccionar estão a uso exclusivo das empresas e do governo.
O atentado às Torres do World Trace Center, do passado dia 11 de Setembro, ainda vai provocando efeitos de curto e médio prazo, pela destruição das infraestruturas. As duas torres albergavam não só um centro empresarial, mas também um potentado de telecomunicações, privilegiadas pelos 410 metros de altura que possuiam. Restabelecer as comunicações está a ser difícil.
O desmoronamento dos dois edifícios do World Trade Center provocou um black-out de telecomunicações, que ainda hoje está a ser difícil de restabelecer. Se não contarmos com as antenas de GSM, televisão e rádio, só as linhas telefónicas destruídas provocaram um atraso a todos os níveis.
Foram perto de meio milhão de linhas telefónicas literalmente deitadas abaixo. As duas empresas mais significativas que operavam na zona, a AT&T e a Verizone, dizem que não foi só a destruição do WTC que provocou estragos nas linhas. Também os detritos e as inundações provocadas pela derrocada de todos os edifícios fez com que as comunicações na zona baixa da ilha ficassem significativamente afectadas.
A Verizone já anunciou ter conseguido redireccionar entre 200 a 300 mil linhas telefónicas, aravés de outras zonas da ilha e de centros como New Jersey. Mas apenas 20% das linhas restabelecidas estão para uso exterior ao círculo empresarial e governamental. A AT&T recorreu a duas antenas portáteis, carregadas por dois camiões, que correm a ilha em auxílio das comunicações necessárias, desde o dia seguinte ao atentado.
Uma situação que deixa muitos particulares da zona sem telefone de rede fixa e difícil acesso a redes móveis. Nenhuma das empresas faz previsões quanto ao timing de tudo voltar a uma normalidade aceitável. E ninguém duvida da falta que fazem as linhas telefónicas nos dias de hoje.