Só em França, a telefonia móvel poderá representar em 2007 cerca de 25% do mercado musical (600 milhões de euros em 2,4 mil milhões), segundo o estudo da Forrester citado pelos responsáveis do operador SFR no primeiro dia do MIDEM.
A 39ª edição do MIDEM, que reúne desde ontem a indústria discográfica em Cannes, dedicou o primeiro dia às novas tecnologias e destacou a crise económica que também afecta o sector, associada à pirataria, para assumir que deposita grandes esperanças no UMTS para voltar a ver crescer os negócios.
Representantes da IFPI (associação dos industriais do sector) apontaram que «a música nos telemóveis vai tornar-se uma grande fonte de receitas para as editoras». E Guy Laurence, da Vodafone, destacou que «existem enormes potencialidades pois as três únicas coisas que as pessoas têm sempre consigo são a carteira, as chaves e o telemóvel», recordando que em cerca de 15/18 anos, o número de telemóveis passou de zero a 314 milhões nos cinco principais mercados europeus.
Assim, e a par de equipamentos como o iPod e companhia, «a 3G será a próxima revolução», de acordo com o prognóstico lançado no MIDEM pelo presidente da Universal Music France, Pascal Nègre.