A frustração da Vodafone nos Estados Unidos
«A Vodafone quer ser a Coca-Cola das telemcomunicações móveis. Quer que os clientes em todo o mundo usem as suas redes e os comprem os seus terminais», podia ler-se no artigo do conceituado jornal. Uma vez que a Vodafone não controla a administração da joint-venture, nenhum dos serviços da Verizon Wireless adoptou a denominação da conhecida operadora britânica.
Nos últimos anos a Vodafone tem renovado a imagem de todas as suas subsidiárias, adoptando uma designação universal, embora os Estados Unidos tenha resistido como o único mercado onde tal ainda não aconteceu. E parece que a estratégia terá de ser alterada, uma vez que são os próprios responsáveis da Verizon Communications a considerar a Vodafone como parceiro dispensável na gerência dos destinos da referida joint-venture.
«Não vemos nenhuma razão para que a Vodafone altere as condições de uma parceria que beneficia as duas empresas. Por isso mesmo, ficariamos bem mais confortáveis se optassem por seguir numa outra direcção», explicou Peter Thonis, porta-voz da Verizon.
Segundo informações que circularam no início deste ano, no sector financeiro norte-americano, a Vodafone já se encontra a procurar uma saída, leia-se alternativa, para a referida joint-venture. A hipótese era comprar uma outra rede GSM nos Estados Unidos, como a AT&T Wireless ou a T-Mobile USA.