A loucura das SMS
Os portugueses descobriram, definitivamente, o prazer de enviar as boas festas por telemóvel. Sejam mensagens, postais de Natal ou mesmo os tradicionais toques da época tudo serviu para aproximar ainda mais os portugueses. O velho telefone ou mesmo os cartões de boas festas já eram. As operadoras têm razões mais do que suficientes para esfregarem as mãos de contentamento. Os utilizadores terão gasto qualquer coisa como 3,2 milhões de euros (640 mil contos). A grande fatia foi conquistada pela TMN. A maior operadora em Portugal processou cerca de 30 milhões de mensagens no Natal e Ano Novo (no passado ficou-se pelos 19 milhões). Por partes, no Natal do ano passado foram enviadas perto de dez milhões de SMS enquanto este ano esse valor ficou próximo dos 18 milhões. Já no Ano Novo, a TMN processou 12 milhões (nove milhões em 2000). Um acréscimo próximo dos 50 %. Já a Vodafone (ex-Telecel), e nos dias 31 Dezembro e 1 de Janeiro, processou 13 milhões de mensagens escritas. Somando às registadas nos dias 24 e 25 de Dezembro, registaram-se cerca de 25 milhões de SMS nos quatro dias festivos. Por último, a Optimus contabilizou sete milhões de mensagens enviadas e recebeu, provenientes de outras redes, cerca de 4,9 milhões, num total de 11,9 milhões de SMS. As operadoras móveis começaram bem o ano. Melhor ainda quando souberam, através dos dados do Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) que, no terceiro trimestre de 2001, haviam 7,6 milhões de clientes, a que corresponde uma taxa de penetração de 74 por cento junto da população.