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A queda dos preços nas MMS

A empresa de consultoria Ovum aconselha as operadoras a baixar os preços da MMS sob pena das SMS serem canibalizadas.

Os analistas consideraram que os actuais preços das mensagens multimédia e novos serviços associados às novas tecnologias de comunicação móvel só estão a aumentar o número de utilizadores nas SMS, um mercado já por si maduro nos países onde foi primeiramente implementado, nomedamente na Europa Ocidental. Estye fenómeno regista-se num particular momento da história das telecomunicações, em que se assiste a um crescimento exponencial da adesão a este tipo de serviços em mercados emergentes como o Leste, com maior incidência na Rússia.

Segundo previsões da Ovum, e a continuar esta tendência, em 2008 o volume de tráfego de SMS em todo o mundo poderá atingir os dois triliões (milhões de biliões). No entanto, se aumenta o número de mensagens escritas tansaccionadas, isso não significa o proporcional aumento das receitas. As perspectivas da Ovum é que os ganhos comecem a descer a partir de 2005, de 14.3 mil milhões de dólares para 12.8 mil milhões de dólares.

«Mais mensagens, mas menos receitas – este é cenário de pesadelo para as operadoras móveis», afirmou John Delany, principal analista da Ovum e especialista para o segmento das mensagens de textos. «As operadoras não se pode dar ao luxo que isto aconteça. A única forma de deactivar esta bomba-relógio é alterar o modelo de cobrança das mensagens: debitar por unidade transaccionada e não por quantidade de Kbytes», adiantou o mesmo responsável.