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Abreviaturas do SMS prejudicam gramática

Adolescentes ingleses estão a levar as abreviaturas para as aulas. Os professores deitam as mãos à cabeça.

É o desespero dos professores que ensinam gramática em Inglaterra. A massificação das mensagens escritas por telemóvel (SMS) não ficam à porta da sala de aula: entram à descarada e ficam bem explícitas nos testes dos alunos. Era uma prática já previsível, para a qual os professores só têm uma solução: ensinar tudo outra vez. As aulas de gramática em Inglaterra parecem ter que recomeçar sempre do zero, cada vez que alguém usa uma das abreviaturas tão comuns no envio de mensagens escritas por telemóvel.

Só que os alunos esquecem-se que a estenografia não é uma disciplina compatível com gramática. Aliás são de tal forma antítese uma da outra, que os professores ficam à beira de um ataque nervos cada vez que surge um U(you) para abreviar “tu”.

Robert Repper, o reitor do Wisbech Grammar School, instituição britânica com mais de 600 anos no ensino, não tem dúvida em dar como única culpada as SMS, pelo significicativo declínio das notas na disciplina de inglês no seu secular colégio de Cambridgeshire. Mas este responsável encontrou uma solução extremamente convincente: mais horas de lições do que é habitual, ao invés de instaurar as tradicionais reguadas – que parecem querer voltar à velha Inglaterra. Compreendendo os professores em toda a linha, realmente, sra mt cht se esc assim (seria muito chato se escrevessem assim)!