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ACOP e ICP discordam sobre a qualidade da rede de telemóvel

Agora é que ninguém se vai entender mesmo. Que venha o debate.

A confusão está instalada. A Associação de Consumidores de Portugal (ACOP) classifica de “lástima” a falta de qualidade das redes de telecomunicações móveis nacionais, enquanto o Instituto das Comunicações de portugal (ICP) garante que “não há grandes razões de queixa”, uma vez que “a qualidade é globalmente boa”.

Do lado da ACOP, os argumentos são que, quer através de reclamações recebidas, quer por experiência própria, “a falta de qualidade das redes de telemóvel são fonte privilegiada de enriquecimento sem causa pelos operadores”. Em entrevista ao Jornal de Notícias, Maria do Carmo Fidalgo, jurista da ACOP, deu como exemplo a constante queda das chamadas “que obriga quem tem interesse na comunicção, a renovar, uma, duas, dez vezes, a chamada, para concluir a comunicação”, pagando assim muito mais chamadas. Um situação que, para a associação, se pode qualificar como “lucro indevido decorrente da falta de qualidade”.

A associação de defesa dos consumidores explicou que “compete ao ICP decidir e exlicar bem a solução, de fora a que um leigo perceba”. De acordo com o Departamento de Informação do ICP, está neste momento a decorrer, pelo segundo ano consecutivo, uma série de testes à qualidade dos serviços, esperando-se a divulgação dos resultados para o final do Verão.