Ao que tudo indica, a cobertura vai acabar por falta de acordo entre os demais operadores de comunicações móveis e a autoridade que gere o aeroporto internacional Lester B. Pearson, a Greater Toronto Airport Authority (GTAA). O processo de renegociação das respectivas licenças já vem do ano anterior, mas na impossibilidade de chegarem a um consenso, a cobertura de comunicações móveis está em sérios riscos de terminar.
Também não é caso para menos. As exigências da GTAA parecem ser inultrapassáveis para os operadores, uma vez que sem mencionarem números, vão dizendo que o aumento das licenças chega aos 500%, já para não falar na questão de também quererem controlar as infra-estruturas públicas de rede.
Resta agora a fase de acusações mútuas, com os operadores a queixarem-se de sempre terem negociado de boa fé com a autoridade gestora do aeroporto e esta, de livre e espontânea vontade, está a dar início ao encerramento das antenas existentes na área concessionada. Uma posição incompreensível da GTAA, insitutição ligada ao Governo canadiano, e que está a dar algumas dores de cabeça aos operadores e aos próprios utentes daquela espaço. É que os engenheiros técnicos das diversas empresas de telecomunicações móveis já disseram que será muito difícil assegurar a cobertura de rede com antenas instaladas fora do perímetro exclusivo do aeroporto internacional de Toronto.