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Alcatel Idol 4S. Análise

Análise às características do Alcatel Idol 4S. Comprar ou não?

 

Alcatel Idol 4S. Características e Especificações:

 

  • Dual SIM;
  • O ecrã é um AMOLED de 5,5 polegadas (1440 x 2560 píxeis, 534 ppi);
  • Corre Android 6.0 Marshmallow;
  • Octa-core (Snapdragon 652)
  • O Alcatel Idol 4S suporta cartões de memória até 256 GB adicionais
  • 3 GB de RAM
  • 32 GB de armazenamento interno
  • Câmara frontal com 16 MP + 8 MP (câmara frontal)
  • Bluetooth, GPS, NFC
  • Acelerómetro, giroscópio, sensor de proximidade, bússola
  • Carregamentos rápidos de bateria
  • 3000 mAh de bateria

 

Estas são as principais specs do Alcatel Idol 4S, uma espécie de alternativa ao Samsung Galaxy S7 ou ao HTC 10. O Alcatel Idol 4S também é vendido em conjunto com os óculos de realidade virtual da empresa, gratuitos no seu conjunto (mas que provavelmente influenciam o preço final da proposta). O que nos leva ao ponto seguinte:

 

Alcatel Idol 4S. Preço em Portugal: €449,90

 

O preço do Alcatel Idol 4S em Portugal são 450€, mas é possível encontrá-lo a valores mais baixos em certas cadeias de retalho (há unidades do Alcatel Idol 4S a 360€, por exemplo).

 

Alcatel Idol 4S. Review

 

Alcatel Idol 4S. Análise, Especificações e Características

 

 

Apesar do preço do Alcatel Idol 4S em Portugal ser consideravelmente inferior ao do Samsung Galaxy S7, este é um telemóvel competitivo. Munido com um excelente ecrã, um desempenho razoável e uma boa autonomia de bateria, o Alcatel Idol 4S traz todas as características essenciais num Android.

Alguns sites criticam a disposição dos botões do Alcatel Idol 4S, considerando-a pouco convencional, mas isto não é verdade. Este modelo revela-se bastante ergonómico, confortável de segurar, agradável ao toque e fácil de manusear com uma só mão, apesar das suas 5,5 polegadas.

 

A falta de sensor de impressões digitais também recebeu críticas mas, para o leque ainda limitado de funcionalidades que traria, esta não é de todo uma característica essencial.

Em contrapartida, a opção da Alcatel incluir um botão que serve para potenciar a qualidade do áudio (em multimédia ou em chamadas) teria sido evitável, já que este é um botão que se foca numa característica que, só por si, não deveria precisar de inputs manuais. Desta perspectiva, e vistas bem as coisas, um sensor de impressões digitais talvez tivesse sido mais útil. É também de assinalar que tanto o microfone como a coluna do Alcatel Idol 4S são mais do que razoáveis para o segmento de preço do telefone.

 

Também é fácil reconhecer a preocupação que a empresa teve em fazer do Alcatel Idol 4S um produto premium. O corpo do telefone é à base de vidro, rodeado por uma silhueta metálica, o que lhe confere uma sensação particularmente agradável ao toque; tem, no entanto, a desvantagem de se sujar com bastante facilidade.

Os utilizadores mais paranóicos também terão a preocupação adicional de evitar acidentes com o telefone, já que a sua estrutura, apesar de estética e confortável, não aparenta ser resistente a quedas mais violentas (nota editorial: não corremos o risco de testar essa suposição neste telefone).

 

Alcatel Idol 4S. Análise à câmara digital

 

Alcatel Idol 4S. Análise, Especificações e Características

 

 

Este é um telemóvel com uma lente f/2.0 que funciona bem em condições normais. A câmara do Alcatel Idol 4S é rápida a focar, rápida a responder e óptima para fotografias pensadas para partilhar nas redes sociais.

O cenário muda em condições de baixa iluminação; apesar de trazer um flash dual led, em locais escuros é impossível ignorar a presença de ruído – algo que é normal em qualquer telemóvel, excepto em modelos com câmaras preparadas para este género de condições.

 

Alcatel Idol 4S. Análise, Especificações e Características

(Clique na imagem para alguns Alcatel Idol 4S camera samples.)

 

Alcatel Idol 4S. Opinião

 

O ecrã AMOLED é uma das melhores coisas do telefone. A sua alta resolução (1440 x 2560 píxeis, 534 ppi) faz com que seja um prazer ver vídeos nele, e mesmo os mais críticos deverão concordar que a experiência visual/sonora, aliada à sua mais do que razoável autonomia de bateria, serão óptimas companheiras nas alturas de maior monotonia.

A capacidade de processamento é admitidamente inferior à dos outros topos-de-gama, mas isso não significa que o Alcatel Idol 4S tenha uma má capacidade de processamento. Recordamos que o Snapdragon 652, mesmo não sendo o topo-de-gama da Qualcomm, apresenta uma configuração inspirada, e até melhor do que, os topos-de-gama da empresa do ano passado.

 

Uma das diferenças na configuração do Snapdragon 652 face ao Snapdragon 820 está no suporte de memórias RAM – o 820 oferece velocidades superiores, logo é mais rápido do que o 652 a abrir aplicações ou a correr jogos. Mas isso não faz do 652 um “caracol” dentro do seu segmento. Embora a diferença seja notável para quem vem de “cima”, é muito bem-vinda para quem vier de “baixo”.

Ou seja: o Alcatel Idol 4S é um telemóvel com um desempenho sólido. Pode não ser um telefone que nos deixa “wow”, mas também está bem longe de desiludir. Só que, num mercado tão saturado como o dos telemóveis, não ser mau não é necessariamente uma coisa boa. É comum, é rotineiro. Não se destaca.

 

Alcatel Idol 4S. Análise, Especificações e Características

 

É por isso que uma boa parte do trabalho que a Alcatel tem pela frente está na percepção da sua marca. E aqui, felizmente, certas marcas (dando como exemplo a Huawei) já nos mostraram que é bastante possível dar uma volta de 180º. Mas isto leva tempo.

Quanto à autonomia, somos ainda pouco experientes com o Android 6.0 Marshmallow, e tememos que uma autonomia de um dia e meio/dois dias seja francamente comum nas primeiras impressões que temos com os telemóveis; o pior vem depois, à medida que são instaladas mais apps e são consumidos mais recursos.

 

No entanto, com uma bateria de 3000 mAh, a primeira impressão é óptima: o Idol 4S aguenta um dia inteiro de utilização regular (ouvir música; ver vídeos; redes sociais; navegar na web) e ainda vive para contar a história. Este é daqueles telemóveis que, se ficar esquecido em algum lugar, põe de lado a preocupação de o encontrar completamente esgotado – de facto, ao fim de dois dias em standby, é possível encontrá-lo ainda ‘vivo’, funcional, e com autonomia para aguentar uma utilização mais contida pelo resto do dia.

Para finalizar, a skin Android escolhida pela Alcatel para o Idol 4S oferece um dos aspectos mais limpos que vimos em modelos recentes. A marca, contudo, fez algumas alterações desnecessárias – alguns ícones diferentes do Android original, por exemplo, ou várias aplicações de terceiros pré-instaladas no telefone. Muitas delas, obviamente, ligadas à Realidade Virtual.


Alcatel Idol 4S. Comprar?

 

Será que a Realidade Virtual é aquilo que os consumidores esperam? Embora seja compreensível o entusiasmo inicial perante esta nova plataforma, algumas críticas sugerem que por enquanto tudo o que se pode fazer com este sistema é ver vídeos imersivos. Suspeita-se que, tal como está, esta seja uma novidade efémera. Os mais críticos defendem que, ao fim de poucas semanas de uso, esta seja uma novidade que acabe no esquecimento. É possível.

Mas também fazemos questão de recordar que a tecnologia ainda está numa fase de amadurecimento. E apesar desta ser uma preocupação legítima, em especial para quem está a pensar investir num equipamento destes, a verdade é que é necessário experimentar primeiro antes de opinar. Na sua fase actual, o VR possivelmente ainda não está em condições de substituir os formatos mais convencionais de entretenimento. No entanto, uma breve passagem por alguns vídeos imersivos, bem como em experiências mais vanguardistas (nota editorial: damos o exemplo do mini-episódio de Mr. Robot transmitido em VR) deverão garantir que, embora não façamos do VR um hábito de consumo diário, certamente que o revisitaremos algumas vezes.

 

A experiência VR ainda tem condições para melhorar, em particular no Alcatel Idol 4S – os óculos de realidade virtual que recebemos incluem dois botões de interação na parte inferior do telefone que, apesar de estarem intencionalmente bem colocados, obrigam os mais distraídos a procurá-los. O facto de não serem fisicamente destacáveis do resto do corpo dos óculos faz com que tenhamos que pressionar a superfície dos óculos até os encontrarmos. E, com bastante frequência, damos por nós a carregar no botão errado, a sair da aplicação e a ter de retirar o telefone, reentrar na app, e reiniciar todo o processo.

Também é de assinalar que o impacto que o consumo de conteúdos VR tem na bateria do telemóvel é ENORME. Uma hora em VR chega à vontade para ‘devorar’ entre 20%-30% de bateria.

 

Alcatel Idol 4S. Análise, Especificações e Características