Os subscritores de redes móveis irão aumentar 17 por cento este ano, o que poderá levar a uma venda de terminais na ordem dos 36 milhões de unidades no mesmo período. Boas notícias para os operadores, se tivermos em conta que estes números podem elevar as receitas para a casa dos 20 mil milhões de dólares anuais.
Devido à diversidade em termos de sistemas de comunicações na América Latina, serão os aparelhos TDMA que irão liderar as preferências dos consumidores, com uma fatia de mercado a chegar aos 46 por cento.
Apesar da grande maioria dos operadores estar a desenvolver os novos sistemas CDMAone/CDMA2000-1x e GSM/GPRS em mercados como a Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, as redes TDMA vão continuar a ter a maior cobertura de rede da região e, por conseguinte, garantir os preços mais baixos para os consumidores.
Mas a grande aposta dos operadores europeus no mercado sul-americano vai fazer explodir as redes GSM/GPRS naquela região e, para tal, basta lembrar o trabalho que a joint-venture da Portugal Telecom e da Telefónica estão a fazer, em clara disputa com a mesma estratégia adoptada pela TIM (Itália). Isto vai fazer com que a venda de terminais destes sistemas aumente para 34 por cento.
“Com o total das receitas dos serviços a aumentarem de 19 mil milhões de dólares em 2002 para 28 mil milhões em 2006, o mercado das comunicações móveis da América Latina apresenta-se como um dos mais promissores da região”, garante Luis Minoru, analista sénior do segmento das comunicações móveis da América Latina do Yankee Group.