Esta revista de grande influência naquele país concluiu que um terço dos 22 mil entrevistados afirmou que está a pensar mudar de rede, maioritariamente devido a queixas quanto ao serviço prestado. Numa conferência realizada ontem, o director executivo da Consumer Union (que publica a revista) afirmou: “A indústria dos telemóveis é pródiga em engenhocas, mas está a falhar em questões essenciais dos serviços básicos, dos quais os consumidores precisam e dependem”. Chamadas que caiem a meio, a impossibilidade de se conseguir ligar de uma maneira fiável para o 911 numa situação de emergência, e ainda problemas quanto aos serviços wireless estão no topo das frustrações dos utilizadores de terminais móveis nos Estados Unidos. 11 porcento dos inquiridos afirmaram ainda que a qualidade da ligação é normalmente afectado pela existência de estática em demasia ou por dificuldade em ouvir quem está do outro lado, e 30 porcento afirmaram que no último ano registaram erros e ficaram com dúvidas no que diz respeito à factura da conta telefónica. Os consumidores americanos mostraram ainda o seu descontentamento quanto ao facto do regulador ter anulado um requerimento onde as empresas fornecedoras deste tipo de serviços seriam obrigadas a fornecer mapas detalhados com a cobertura correspondente a cada operador.
