Apesar do sistema operativo Android ser considerado bastante estável actualmente, isso não impede que, numa base diária, os programadores da Google se deparem com desenvolvedores a querer embutir software malicioso nos seus programas para, numa fase posterior, obterem acesso a informações dos utilizadores que instalem as suas aplicações.
Como tal, foi divulgado um relatório da autoria da GData, uma empresa de segurança, que visa analisar as estatísticas respeitantes à evolução da presença de malware na loja de aplicações Google Playstore. E de facto, os números são impressionantes.
De acordo com os números apresentados no ano passado em período homólogo, foi registado um aumento de 21% na adição de programas maliciosos ao sistema operativo o que, na prática, representa a descoberta de um novo código malicioso a cada 18 segundos!
O foco da maioria dos programas visados no relatório centra-se na obtenção de dinheiro dos utilizadores, fazendo uso da sua ingenuidade relativamente a compras online, funcionalidade bastante utilizada pelos consumidores hoje em dia.
Ainda de acordo com o
relatório publicado em 2014, a grossa parte dos programas maliciosos são direccionados ao sistema operativo Android, cuja abrangência se verifica em grande parte dos
smartphones actualmente. Em termos percentuais o Android é alvejado em 96.5% dos casos, com o sistema operativo Symbian a preencher 3.45%, sendo que os restantes sistemas operativos como iOS e BlackBerry não chegam sequer a atingir 1% na sua totalidade.
