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As fronteiras do roaming

O que fazer quando, em zonas de fronteira, o sinal de rede dos operadores vizinhos é mais forte?

Este caso concreto passa-se na Finlândia mas quem já andou para os lados de Caminha, Valença, Monção ou Melgaço, sabe que é normal a rede espanhola sobrepor-se à dos operadores nacionais, o que equivale a dizer que, mesmo estando em solo português, pode correr o risco de fazer chamadas ou recebê-las e pagar o respectivo serviço de roaming.

Na Finlândia, os habitantes de Vainikkala começaram a reparar nas suas contas mensais para os serviços de roaming cobrados pelo o operador russo MTS, de S. Petersburgo. Os utilizadores queixaram-se, provando que se encontravam em território finlandês no momento da chamada, e tiveram direito a reembolso do valor cobrado.

Como não podiam as operadoras ficar com o prejuízo, tanto a Sonera como a Radiolinja (as duas empresas de telecomunicações móveis da Finlândia) queixaram-se à autoridade reguladora daquele país nórdico (Finnish Communications Regulatory Authority – FICORA) para que procedesse à medição da intensidade do sinal de rede da MTS.

Este assunto é extremamente importante, sobretudo para as populações que vivem em zonas fronteiriças, ou para quem passe férias em locais próximos da fronteira. Em relação à situação portuguesa, o Telemoveis.com promete voltar a falar do assunto brevemente, com a posição dos três operadores e quais os mecanismos que a Anacom tem para defender os interesses dos utilizadores.