A WorldCom pode estar mesmo à beira de fechar as portas. Se os bancos vencerem em tribunal a acção movida à empresa por vinte cinco das vinte e sete instituições credoras, o operador estará nesse caso à beira da falência. Entre os credores que estão em tribunal encontram-se o Deutsche Bank e o ABN Amro, sendo a JP Morgan e o Citigroup as duas únicas instituições que não entraram com um processo contra a empresa. A acção surgiu na sequência do insucesso das negociações para uma nova injecção de capital na empresa. Desde pelo menos o mês de Março 2000 que empregados da Worldcom andavam a alterar para irregularidades na contabilidade e pelo menos num caso estas foram expressas junto da auditora Arthur Andersen. De acordo com o Washington Post o alerta foi dado por funcionários de grau menor, obrigados a fazer registos irregulares nos livros. Scott D. Sullivan, director do departamento financeiro da empresa declarou aos investigadores que Bernard J. Ebbers, o director executivo, estava, contrariamente ao por este declarado, a par das manobras para tornarem a companhia na aparência mais sólida do que realmente era.