Os terminais terão que estar a uma distância mínima de cinco metros das caixas de banda ultra larga para poderem funcionar, correndo o risco – depende da forma como estiver construído o isolamento da casa – dos telemóveis UMTS nem sequer funcionarem dentro das próprias habitações. A exposição a estas interferências dá-se pela maneira como as redes de terceira geração (sobretudo as W-CDMA) funcionam.
Todos os canais físicos das estações base são misturados através de um código. Isto significa que os diferentes telefones celulares podem ser identificados através do uso de diferentes códigos de mistura, determinados para cada um dos terminais mas para a mesma operadora com uma só frequência. O aumento do espectro da banda ultra larga de 3.1 para 10.6Ghz já foi colocado de lado. No entanto, a sua proximidade do UMTS, com cerca de 2Ghz, poderá estar a criar dores de cabeça a algumas operadoras móveis.
É que os dispositivos de banda ultra larga poderão sofrer uma enorme procura pelo mercado doméstico, sobretudo para ligações sem fios de unidades de entretenimento, como consolas, set top box, teclados para acesso à Internet e outros aparelhos. Devido à largura de banda e às respectivas capacidades de interligação, é ideal para retransmissões vídeo a partir de uma caixa central.