Nas últimas horas de sexta-feira, Jorma Nieminen, o novo chairman da Benefon ordenou que as acções da sua empresa fossem congeladas na Bolsa de Helsínquia, evitando desta forma estragos maiores na já debilitada saúde financeira da empresa.
Isto tudo foi originado porque o anterior presidente do conselho de administração, Raimo Voipio, apresentou a sua demissão no seguimento da apresentação do Relatório de Resultados referentes ao último trimestre de 2002, em que foram registadas quebras nas receitas líquidas de 50 por cento em relação ao período homólogo, o que significou descer dos 4.2 milhões de euros em 2001 para 2.1 milhões em 2002.
Com estes números, não restou outra solução a Raimo Voipio senão a demissão, pelo que foi rapidamente substituído pelo antigo COO (Chief Operating Officer), Jorma Nieminen. Segundo se pode ler no comunicado emitido pela empresa, será necessário injectar na Benefon, a curto prazo, cerca de 20 milhões de euros para prosseguir com os novos serviços e produtos que tem previstos.
Uma solução milagrosa que hoje pode ficar decidida na reunião que o conselho de administração irá promover para delinear novas estratégias de ataque à grave crise que afecta o segundo fabricante finlandês de telemóveis.
