Britânicos queixam-se do preço da 3G

Os britânicos mostram-se extremamente preocupados com o preço que as comunicações de terceira geração possam vir a ter.

Poderá tratar-se, somente, de um mal entendido do mercado britânico, mas o certo é que o resultado do estudo levado a cabo pela referida fundação de pesquisas – financiado pela Microsoft e pela PricewaterhouseCoopers – revela que as tarifas a cobrar e os preços dos terminais são a maior preocupação no que diz respeito à terceira geração.

Segundo a avaliação feita, os custos inerentes às comunicações UMTS poderão atingir os 880 euros anuais, quando a maioria dos britânicos, actualmente, apenas gasta cerca de metade desse valor em comunicações móveis.

Um dos co-autores do estudo, Max Nathan, afirma que «há um mito de que falar é barato. Para a maioria das pessoas, o tempo de conversação tornou-se numa preocupação, que precisa de ser constantemente controlada. A nossa pesquisa sugere que a indústria nunca se esqueça da importância que o custo real das comunicações móveis tem no orçamento mensal dos clientes. Os responsáveis até poderão ter essa sensibilidade, mas não irão alterar em nada a sua estratégia até que a 3G se torne mais valiosa».

A pesquisa também concluiu que o telemóvel já está devidamente entranhado no dia-a-dia de cada um, com 75 por cento dos adultos e 90 por cento dos jovens a possuirem, pelo menos, um terminal. Três quartos dos utilizadores estão vinculados a cartões pré-pagos, uma vez que esta é a forma mais eficaz dos custos poderem ser controlados. Curiosamente, todos os inquiridos no estudo, com cartões pré-pagos, confessaram não terem confiança própria para passar a contrato, com medo de não conseguirem controlar o tempo que passam ao telemóvel.

O relatório sugere ainda cinco «testes económicos» para a 3G poder ter sucesso: tarifas, acessibilidade, popularidade, mobilidade e simplicidade.