O objectivo do programa, que está orçado em cerca de 2 biliões de euros, é fazer frente à concorrência das empresas asiáticas do sector, surgindo numa altura em que a CE tenta relançar a campanha de reforma económica da União Europeia, conhecida como Agenda de Lisboa. As mudanças concentram-se na inovação tecnológica, criação de empregos, crescimento económico e protecção do modelo social da UE.
Mas a Comissão tem esperança em que o plano ajude a Europa a competir melhor com as empresas asiáticas de baixo custo, que estão cada vez mais activas no sector de telefonia móvel.
«A Europa precisa de acompanhar o ritmo cada vez mais rápido de investimento em pesquisa e desenvolvimento de outras regiões», disse Thorsten Heins, presidente da Siemens Mobile, durante uma conferência de imprensa para apresentação do projecto comunitário chamado eMobility. É que «há um forte apoio governamental à pesquisa e desenvolvimento na China, no Japão e na Coreia do Sul», destacou.
Além da divisão móvel da Siemens, o eMobility agrupa outras 14 empresas, entre as quais a Nokia, a Ericsson, a Alcatel, a Deutsche Telekom, a Telefónica, a Vodafone, a Motorola e a Lucent Technologies.
