Apesar do número de visitantes ter descido (em 2002 deslocaram-se a Hannover 674 mil pessoas para ver a exposição), a maioria dos participantes confessou ter notado um maior clima de optimismo, o que acabou por se reflectir no volume de encomendas registado. Segundo uma estimativa dos organizadores, cerca de 43 por cento dos visitantes chegaram a Hannover com planos muito concretos de investimento, para além de terem um perfil mais qualificado e de revelarem um conhecimento muito mais profundo da realidade do sector.
Cerca de 93 por cento dos expositores afirmam-se satisfeitos quanto à mostra dos seus produtos, com o público-alvo muito bem definido. Não foi, por isso, de estranhar que cerca de 80 por cento das empresas que se fizeram representar na edição de 2003 assegurassem que estarão na CeBIT de 2004. Um bom indicador, sem dúvida, de que a feira correu razoavelmente bem em termos de negócio.
Curiosamente, a participação dos países da Europa de Leste tem crescido significativamente de ano para ano. Cerca de 18500 visitantes (contra 16100 em 2002) viajaram daquela região até à cidade alemã. Uma significativa percentagem, se tivermos em conta que o total de visitantes estrangeiros ficou-se pelos 21,5 por cento.
“Não é o número de visitantes que conta mas sim a qualidade dos contactos que se estabelecem. E esta foi uma das fortes premissas da CeBIT 2003”, referiu em comunicado a BITKOM, associação de informação tecnológica e telecomunicações, com sede em Berlim. Em resumo, uma grande parte dos participantes considerou que a feira deu provas de que a indústria está seriamente interessada em investir, dado o grau de responsabilidade empresarial daqueles que se deslocaram a Hannover.
