Mesmo com a falta de um novo modelo UMTS europeu, a Panasonic aproveitou a CeBIT para lançar o G50, G60, o X70 e o GD 55. Todos eles para targets diferentes, mas que podem marcar pontos junto da concorrência mais directa, sobretudo pelo preço a que os produtos asiáticos podem baixar. Neste contexto surge o infantil G50, naturalmente um terminal para a categoria sub-15 e que de alguma forma tem sido esquecido por quase todos os fabricantes. Com antena bem visível, capas de cores fortes e aguerridas, estilo “quem me avista meu amigo é”, e um ecrã de 4096 cores (128×96), é bem provável que consiga cativar não só o público “menor” para quem se destina, mas alguém “maior”.
O G60, que não tem qualquer tipo de relação com o modelo anterior (nem em design e muito menos em tecnologia ou target definido), surge para o segmento dos coloridos, com ecrã quadrado de 128×128 pixels (com suporte MMS) mas sem câmara digital e com uma curiosidade: funciona em sistema de quatro bandas, em 850/900/1800/1900 Mhz.
Em relação ao X70, modelo de duas folhas e equipado com uma câmara digital, tem a particularidade de incluir um flash
incorporado de apoio à funcionalidade fotográfica. Está também equipado com sistemas de comunicação wireless Bluetooth e infra-vermelhos e suporta linguagem Java. Fechado, é visível na capa exterior um pequeno ecrã monocromático ovalizado que é usado para mostrar um relógio a lembrar os velhos ponteiros, quando as horas ainda eram em versão analógica.
O último modelo, poderá dizer-se, é para a guerra. Despojado de qualquer modernice que possa ser considerada quase essencial nos novos modelos, o GD 55 surge como o telemóvel para todas as idades, géneros e feitios, capaz de agradar a gregos e troianos, e deverá ser colocado no mercado a um preço de…combate! De realçar, apenas, as suas 65 gramas de peso, as sete cores de opção para a retro-iluminação do ecrã, o sistema WAP versão 1.21 e da escrita inteligente. Pequeno, prático e eficaz para quem um telemóvel é, tão somente, um telefone móvel.
