China Mobile está numa posição muito original. Fora da China, os operadores tiveram êxito nas vendas das primeiras aplicações móveis, tais como toques, jogos e wallpapers básicos: Na Europa, por exemplo, o boom dos toques foi em grande parte motivado por distribuidores independentes (como o Telemoveis.com em Portugal foi pioneiro). Em contrapartida, a China Mobile construiu um lucrativo negócio de música – o seu serviço permite aos utilizadores substituir a resposta padrão de toque com clipes musicais, gerou mais de 2 biliões de dólares em receitas em 2008. Com a extraordinária economia de escala possibilitadas por quase 500 milhões de clientes, a China Mobile está melhor colocada do que a maioria dos operadores para moldar o desenvolvimento de novos serviços e aplicações. Além disso, alguns potenciais concorrentes, como o Google e a Apple, não tem tanta influência na China como o fazem na Europa e nos E.U.. Efectivamente, o iPhone tem ainda de fazer a sua estreia na China (ou ser copiado de forma eficaz). Mas, mesmo para a China Mobile, tornar a sua aplicação de nova loja num sucesso não será fácil. Além disso, o download e uso de aplicações sofisticadas vão exigir uma conectividade rápida pelo que o futuro do mercado móvel estará fortemente ligado ao sucesso da China Mobile em persuadir os seus clientes a comprar um modelo de equipamento compatíveis com 3G. Mais uma vez, a China parece ser um caso muito especial. Baseado num artigo de Dave Pring em Mobile Innovation