China pode ser uma oportunidade de expansão para a PT
Embora garanta que não tem nenhum projecto em concreto para o mercado chinês, Miguel Horta e Costa defende que a experiência da empresa em Macau conduz a que se analisem todas as oportunidades que possam surgir no país, nomeadamente em zonas próximas de Macau. Agora que está concluída a reestruturação, sustentou Horta e Costa, a PT seguirá uma linha de “olhar para as possibilidades estratégicas de desenvolvimento que possam contribuir para criar valor accionista”. O gestor garantiu, no entanto, que não o “fará a qualquer custo” e que a análise dos “nichos de mercado” será feita caso a caso. O presidente da comissão executiva da Portugal Telecom, que conclui hoje uma visita de dois dias a Macau e Hong Kong onde veio analisar directamente os negócios da companhia na região, disse também que as participações da PT em Macau “são para manter e desenvolver”. Se quanto à participação na Companhia de Telecomunicações de Macau a Portugal Telecom não tem, para já, perspectivas de reforçar a sua posição accionista que é minoritária, já para as Páginas Amarelas Miguel Horta e Costa acredita que “há futuro que pode extravasar o território de Macau”. “Estamos abertos a aprofundar essas oportunidades”, disse, ao sustentar também que no sector da televisão por cabo a Portugal Telecom está também “empenhada em fortalecer e aprofundar” a actividade deste sector em Macau. A operadora conta já com cerca de 20 mil clientes de televisão por cabo em Macau e tem como horizonte conseguir 100 mil clientes, explicou o gestor à agência Lusa.