O ministro diz que o novo código não é muito mais repressivo do que o actual, em vigor desde Outubro de 1994, considerando-o «uma excelente proposta». Houve um aumento selectivo das multas, alterando-se também a tipologia das infracções, com algumas que eram leves a tornarem-se graves e outras que eram graves a passarem a muito graves.
No entanto, os pressupostos quanto aos efeitos negativos do uso de telemóvel durante a condução permanecem, pelo que as multas relativas a essa infracção mantêm-se inalteradas (de 120 a 600 euros), o mesmo acontecendo quanto à falta de cinto de segurança (mesmos valores).
Entretanto, a PSP revelou que dois terços das cerca de 1.500 pessoas detidas no âmbito da operação Portugal Seguro, ao longo dos últimos dois meses, foram condutores. Segundo um comunicado da PSP, das quase 16.500 infracções detectadas destacam-se as transgressões rodoviárias. Dos 919 condutores detidos, a maior parte (534) guiava com uma taxa de alcoolémia superior à permitida. No que respeita às infracções ao Código da Estrada, foram detectados 3.394 condutores em excesso de velocidade, 1.343 sem cintos de segurança e 301 que usavam o telemóvel durante a condução.