Como carregar o telemóvel sem viciar a bateria? Continue a ler.
Talvez já tenha notado que as baterias dos telemóveis têm tendência para piorar ao longo do tempo. Se inicialmente têm energia de sobra para durar dois dias, à medida que o tempo passa começam a perder autonomia.
Parte da culpa deve-se ao número de aplicações que instala no telemóvel. Cada personalização que faz, ou notificação extra que recebe, sobrecarrega a bateria.
E depois há a degradação da própria bateria. À medida que se aproxima do fim da vida, o seu desempenho tende a decrescer.
Uma bateria convencional tem um tempo útil de vida entre três e cinco anos, o suficiente para durar entre 500-1000 ciclos de carregamentos.
Para garantir que a bateria do seu telemóvel permanece tão saudável quanto possível, aplique os conselhos abaixo.
A regra de ouro é esta: preferencialmente, deve manter a bateria entre 50% e 90% na maioria do tempo.
Quando estiver abaixo dos 50%, reforce a carga – desde que desligue antes de chegar aos 100%.
Com isto em mente, pense duas vezes antes de deixar o smartphone toda a noite a carregar. Não é uma boa ideia se quiser preservar a autonomia do seu telemóvel.
Tenha em atenção que recarregar completamente o telemóvel não é fatal para a bateria, mas cada vez que o fizer vai contribuir para encurtar o seu tempo de vida útil.
O ideal é que não faça disso uma regra. A chave está em evitar carregar a bateria até 100% com muita frequência.
No entanto, a maioria dos smartphones modernos reconhecem quando a bateria está cheia e param de carregar.
Caso tenha mesmo de deixar o telemóvel a carregar durante a noite, é aconselhável remover a capa de protecção para evitar o sobreaquecimento do aparelho.
Não, ou pelo menos não em todos os carregamentos que efectuar.
Os especialistas recomendam que uma vez por mês faça uma recarga total de zero a 100% da bateria (um “ciclo de carga”). Isto ajuda a recalibrar a bateria, um pouco como reiniciar o computador.
Os telemóveis mais recentes suportam carregamentos rápidos, mas muitas vezes vêm com um carregador de baixa voltagem.
O padrão mais comum para carregamentos rápidos é o Quick Charge da Qualcomm, mas as fabricantes de telemóveis geralmente têm a sua própria alternativa (que pode inclusive ser mais rápida).
Embora o carregamento rápido em si não seja prejudicial para a bateria do telemóvel, o calor gerado durante o processo provavelmente vai afectar o seu tempo de vida útil.
Ou seja: é pouco provável que um carregamento rápido prejudique o seu telefone.
Mas realizar carregamentos rápidos regularmente, especialmente se durarem toda a noite, pode impactar o tempo de vida útil da bateria do seu telemóvel.
Adicionalmente: da mesma forma que a bateria do telemóvel não gosta de calor, também não gosta de frio. Evite deixar o telemóvel ao sol, dentro de um carro quente, ao lado de um forno, na neve ou no frigorífico.
Sempre que possível, use o carregador fornecido com o telefone, pois ele terá a classificação correta.
Ou certifique-se de que um carregador de terceiros é aprovado pelo fabricante do seu telefone.
Alternativas baratas não só podem prejudicar o telefone, como ainda pode provocar acidentes indesejados (ex: vários casos relatados de carregadores baratos que pegam fogo).
O efeito da memória da bateria diz respeito a baterias que são regularmente carregadas entre 20 e 80% e sugere que o telefone pode de alguma forma “esquecer” os 40% extras que você ignora rotineiramente.
As baterias de lítio não sofrem o efeito de memória da bateria, embora baterias antigas baseadas em níquel (NiMH e NiCd) o façam.
Por último:
Não deixe uma bateria de lítio por muito tempo em 0% – se você não for usá-la por um tempo, deixe-a com cerca de 50% de carga.
Você verá que a bateria irá drenar entre 5 e 10% a cada mês, e se você a deixar descarregar completamente, ela pode se tornar incapaz de manter uma carga.