Como nos viciamos em jogos para smartphones?
Todos os truques usados em jogos para smartphones para ficarmos agarrados ao pequeno ecrã, explicados
- Lauro Lopes
- 05/06/2014
- Apps, Jogos
Psicologia e investigação – O The Guardian entrevistou um psicólogo e uma equipa de programadores da Lumo Developments para procurar saber o que torna os jogos tão viciantes, em especial títulos para smartphones que incluem os populares Angry Birds e Candy Crush.
Alguns dos métodos mais populares podem parecer incrivelmente simples, mas revelam uma atenção profunda a detalhes tão aparentemente superficiais como o contexto onde os jogadores se encontram quando jogam.
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Conhecer os jogadores – Por ‘conhecer os jogadores’ leia-se ‘compreender o comportamento de um jogador em dispositivos móveis’. Isto significa que a programação e a concepção do jogo deve atender ao que os jogadores desejam fazer de forma a tornar os seus títulos mais apelativos e viciantes.
Por exemplo, os jogadores em dispositivos móveis tendem a ser relativamente distraídos e a querer fazer outras tarefas nos seus dispositivos, daí que a recomendação geral seja a de criar jogos onde os jogadores possam fazer longas pausas para retomarem o vício mais tarde. Tarefas repetitivas e com pequenas variações entre si, que não sejam demasiado estimulantes em termos emocionais, também são uma das fórmulas enumeradas no artigo do The Guardian.
A gestão da capacidade dos jogadores em tomar decisões rápidas também pode ser uma mais valia na hora de produzir jogos para smartphones. De acordo com Moore, psicólogo entrevistado, combinar esta faceta com uma outra que envolva decisões estratégicas a médio prazo poderá favorecer as aquisições in-app, uma vez que poderá contribuir para que os jogadores se sintam mais realizados e com sentido de propósito.
Neste artigo são listados seis “truques” essenciais para garantir que não vamos largar logo o pequeno ecrã quando jogamos.