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Como poderiam os smartphones salvar vidas e evitar catástrofes?

E se os smartphones permitissem transmitir, em tempo real. dados relativos a actividade sísmica? São vários os investigadores que defendem esta hipótese num futuro próximo

Se durante muitos anos cientistas de todo o mundo lutaram por reunir dados em tempo real relacionados com actividade sístmica, hoje em dia poderá existir uma solução bem mais prática e ao alcance de todos nós: os smartphones.

Segundo um artigo publicado este Domingo no Boletim da Sociedade Sismológica da América, os smartphones poderão disponibilizar as ferramentas necessárias para prevenir potenciais catástrofes. Como? Através de sensores acelerómetros, presentes em uma grande maioria dos dispositivos comercializados actualmente, já que os mesmos apresentam sensibilidade suficiente para detectar sismos de magnitude cinco ou superior, desde que estejam localizados próximos do epicentro.

Como poderiam os smartphones salvar vidas e evitar catástrofes?

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Devido à sua elevadíssima taxa de penetração, são vários os cientistas que especulam que no futuro poderão vir a ser reunidas condições para a criação de uma rede sísmica urbana, capaz de transmitir – em tempo real – dados geológicos às autoridades.

Este conceito, embora arrojado e interessante, é inspirado no Centro Sísmico de Stanford, que recorre a uma rede de voluntários que disponibilizam os seus computadores para transmitir dados em tempo real. A utilização de smartphones, contudo, apresenta-se como uma solução mais barata e de maior alcance, especialmente em ambientes mais extremos. Os sensores nestes aparelhos, contudo, ainda terão ainda que se tornar mais sensíveis, embora sejam vários os investigadores que defendem que, uma vez atingidos os aperfeiçoamentos necessários, os smartphones poderiam tornar-se nas ferramentas perfeitas para a detecção de actividade sísmica.

Esta solução poderia ser especialmente interessante em áreas consideradas de risco e que apresentem maiores probabilidades de serem afectas gravemente por actividade sísmica. Portugal, a título de exemplo, é uma dessas áreas – poderia uma solução destas servir para prevenir o pior? O que acha o leitor? Diga-nos o que pensa desta utilização para um smartphone!