Comparativo de assistentes virtuais: qual é o mais eficiente para os utilizadores portugueses?

Sabe qual é o melhor assistente virtual para os utilizadores portugueses de telemóveis? Entre as várias marcas disponíveis no mercado, vale a pena explorar um comparativo dos assistentes virtuais mais relevantes da atualidade.
De acordo com dados da plataforma Statista, o assistente virtual da Xiaomi conta com mais de 115 milhões de utilizadores ativos todos os meses. Estes números impressionam, sobretudo tendo em conta que esta marca não possui o sistema de assistente virtual mais utilizado nos smartphones.
Com novas opções a surgirem constantemente, pode ser difícil perceber qual a mais adequada. Afinal, será melhor optar pela Alexa ou pela Siri? Quais são as principais diferenças entre a Cortana e o Google Assistant? Neste artigo, vamos responder a estas questões – e a muitas outras.
Comparativo de assistentes virtuais: 4 alternativas
Considerando as muitas opções de assistentes virtuais presentes nos telemóveis e noutros dispositivos, seleccionámos quatro representantes de grandes marcas: Microsoft, Apple, Amazon e Google. Qual delas será a mais indicada para os utilizadores em Portugal?
1. Copilot (Microsoft)
Até 2023, a Microsoft utilizava a Cortana como principal assistente virtual, mas isso mudou com o lançamento do Copilot. Este novo serviço está disponível não só em todos os dispositivos com o sistema operativo Windows, como também em todos os softwares desenvolvidos pela empresa.
Para utilizadores de telemóveis, o Copilot está disponível tanto em Android como em iOS (o sistema exclusivo da Apple, como veremos mais à frente). As versões do serviço são frequentemente actualizadas, permitindo uma integração total com aplicações e tarefas do dia-a-dia.
2. Siri (Apple)
Ao contrário dos outros assistentes apresentados neste comparativo, a Siri é exclusiva dos dispositivos Apple. Está presente não só nos iPhones, mas também em computadores, tablets e outros equipamentos da marca. Esta exclusividade pode ser uma faca de dois gumes – por um lado, limita o acesso; por outro, garante maior especialização.
A Siri executa todas as funções essenciais de um assistente virtual: responde a comandos de voz, realiza pesquisas, integra-se com aplicações e sistemas de segurança, informa sobre o estado do tempo e muito mais. Para quem utiliza produtos Apple, o desempenho da Siri é difícil de superar.
3. Alexa (Amazon)
Para muitos, o nome “Alexa” é sinónimo das colunas inteligentes “Echo” da Amazon. No entanto, a Alexa vai muito além disso, podendo ser utilizada em diversos dispositivos electrónicos através de aplicações e serviços, incluindo os telemóveis.
A Alexa é compatível tanto com dispositivos Android como com iOS. Embora tenha menos idiomas disponíveis do que alguns concorrentes, o português está incluído – o que a torna uma opção viável para os utilizadores portugueses.
4. Gemini (Google)
Por fim, temos o Gemini, o sucessor do Google Assistant, desenvolvido pela gigante tecnológica Google. Este novo assistente é amplamente compatível, estando disponível tanto em dispositivos Android como em iPhones – com especial destaque para os smartphones da própria Google.
O Gemini é o assistente mais recente da lista, tendo substituído o Google Assistant recentemente. Embora isso signifique menos “experiência” acumulada, também revela uma forte aposta em tecnologia de ponta e inovação contínua no mercado da inteligência artificial.
Qual o melhor assistente virtual para os utilizadores portugueses?
Depois deste comparativo, permanece a grande questão: qual é o melhor? A resposta depende de vários factores. Antes de mais, é essencial considerar o tipo de equipamento e o sistema operativo utilizado, pois nem todos os assistentes estão disponíveis para todas as plataformas.
Além disso, importa ponderar quais funcionalidades são mais relevantes para o seu dia-a-dia – como traduções automáticas com inteligência artificial, comandos de voz, rapidez nas respostas, impacto na autonomia da bateria, entre outros aspectos.
Com base em tudo o que explorámos neste artigo, é evidente que a disputa entre assistentes virtuais está cada vez mais renhida. Seja através da aplicação de inteligência artificial ou do foco na acessibilidade, é certo que continuaremos a assistir à evolução destas tecnologias com propostas cada vez mais interessantes.
Imagem de Jonas Leupe no Unsplash