Contra o spam nas redes móveis

A NTT DoCoMo conseguiu proibir judicialmente o envio de publicidade para os telemóveis dos seus clientes

O envio de publicidade e anúncios electrónicos, vulgarmente apelidade de spam, está a criar dores de cabeça aos operadores de telecomunicações móveis. A japonesa NTT DoCoMo cortou o mal pela raiz. Pediu autorização judicial para bloquear o envio dessas mensagens…e conseguiu.

Ao contrário do que acontece na Europa, onde a Comissão Europeia teima em não legislar o envio de mensagens electrónicos de cariz comercial, os japoneses da NTT DoCoMo já resolveram a sua situação.

Através de um pedido judicial, conseguiu proibir o “bombardeamento” de mensagens para os seus clientes, da empresa Global Networks, responsável pela distribuição desse tipo de mensagens.

A base de dados da DoCoMo, com 23 milhões de clientes, era um alvo extremamente apetecível, não só pelo poderio que representam, como pela vantagem de ser a única empresa no mundo já com o sistema UMTS em funcionamento, ainda que para uma minoria em Tóquio.

A autorização ao bloqueamento das mensagens com o destinatário “+docomo.ne.jp”, dada por um tribunal japonês, tem o prazo de validade de um ano. É claro que esta proibição da NTT provocou um prejuízo na ordem dos 220 milhões de dólares. Mas ao que parece, para os responsáveis da operadora japonesa, em primeiro lugar vem o bem estar dos clientes.