Convergência entre PDA e telemóveis: Uma realidade cada vez mais necessária
- Alexandre Talhinhas
- 26/09/2001
- Internet, Mobile, Tecnologia

Os sinais são por demais evidentes e a diferenciação entre telemóveis e PDA, dentro de poucos anos, será apenas mais uma recordação.
Um desses sinais é a multiplicação de diveros acordos entre fabricantes de telemóveis para a criação de produtos que congreguem ambas as funções.
A Motorola, por exemplo, selou parceria com a Palm para desenvolver “smartphones” baseados no sistema operacional e no software da segunda. Os resultados dessa parceria irão começar a ser apresentados já a partir de 2002.
Por outro lado a Symbian, um consórcio liderado pela Psion, o maior construtor europeu de computadores, está já a desenvolver software para a próxima geração de telemóveis e computadores portáteis. Esse software será baseado no Epoc, um sistema operativo concorrente do Palm e estará a planear lançar vários telefones “híbridos”. De referir que este consórcio abarca fabricantes como a Motorola, a Ericsson e a Nokia.
Mas a questão central parece a necessidade cada vez maior de juntar a comunicação e a informação. E o grande optimismo em relação à terceira geração parece assentar neste princípio. As pessoas cada vez têm menos tempo para se repartir entre os diversos aparelhos, e por uma questão de poupança de tempo e de comodidade, esta parece ser uma das melhores alternativas.
Mas até à chegada da terceira geração, a possibilidade de falar, tomar notas, marcar um número a partir da agenda do PDA, enviar e-mails e navegar na Net parece atrair os amantes deste tipo de tecnologia, e os fabricantes já se aperceberam desse desejo.