Ser feliz ou não ser, eis a questão: a rede social mais popular do mundo, que conta com mais de mil milhões de utilizadores em todo o mundo, pode estar a fazer mais mal do que bem. De acordo com uma equipa de investigadores norte-americanos especializados em psicologia social, o Facebook pode revelar-se prejudicial para os índices de felicidade dos seus utilizadores mais abusivos.
Por outras palavras, isto significa que os utilizadores que não conseguem passar sem a rede social de Mark Zuckerberg – e que o utilizam praticamente a toda a hora – poderão apresentar uma maior tendência para se sentirem infelizes do que os utilizadores que passam menos tempo conectados.
O estudo envolveu um universo de apenas 82 utilizadores, um número muito pouco expressivo, mas as conclusões podem permitir-nos reflectir sobre o real impacto que o tempo que dispensamos aos nossos alter-egos online tem. A infelicidade não é, aliás, o único efeito negativo associado ao uso intensivo da rede social.
“À primeira vista, o Facebook disponibiliza um recurso inestimável para satisfazer a necessidade humana de conexão social. Mas mais do que optimizar o bem-estar, descobrimos que o uso do Facebook produz o resultado oposto – enfraquece-o”, refere Ethan Kloss, um dos investigadores. Os interessados poderão consultar o estudo aqui.
Concordam com as conclusões do estudo? Conhecem alguém que considerem enquadrar-se no perfil de utilizador abusivo da rede social? Deixem-nos o vosso feedback!
