
Moto E- É barato e não custa tanto quanto isso. Mas tem a contrapartida de oferecer tanto quanto pode pelo valor em que está disponível – será esta uma proposta familiar? Talvez recorde o Moto G, que analisámos recentemente. Não foi o caso do Moto E, embora mal possamos esperar para utilizá-lo.
No entanto, e segundo esta review na Wired, o Moto E promete destacar-se no segmento baixo do mercado, ou seja, no que está mais acessível ao consumidor comum – um segmento que não é muito popular em mercados desenvolvidos como os EUA, mas que está a catapultar a popularidade da Motorola em mercados como a Ásia, África, América do Sul e até mesmo países europeus como Portugal.
O Moto E apresenta características apelativas que o destacam das restantes propostas baratas:
• Android 4.4 KitKat (com pelo menos uma actualização prometida)
• Processador dual-core de 1.2 GHz
• Ecrã de 4.3 polegadas (256 ppi)
• 5 MP de câmara
Apesar destas especificações serem humildes, não nos podemos esquecer que as mesmas se encontram disponíveis por valores que rondam os 129 dólares, ou aproximadamente os 95 euros – um valor certamente simpático para quem quer investir pouco e obter o máximo de retorno possível (que em Portugal talvez se aproxime dos 120 euros).
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Aspectos interessantes – Durante a review na Wired, o aspecto que certamente mais levantou curiosidade foi o do desempenho do Moto E. É compreensível, e até mesmo normal, que smartphones de gamas baixas não apresentem um desempenho de sonho. Mas a nova filosofia da Motorola parece querer inverter este processo, e oferecer o máximo possível dentro de cada categoria – e o que poderia ser apenas simples marketing, parece ter sido confirmado durante a peça sobre o Moto E. «Mesmo [disponível] por este valor baixo, o Moto E apresenta um desempenho sólido», podemos ler.
Apesar de só apresentar 4 GB de espaço de armazenamento, qualquer cartão microSD com um pouco de espaço extra promete resolver este problema. As maiores críticas, no entanto, surgem na performance da câmara digital do Moto E, que não parece corresponder às expectativas – talvez neste aspecto tivesse sido preferível a Motorola excluir esta característica da sua proposta, e reforçar o valor que a mesma impõe ao smartphone noutra área, como o ecrã. Por outro lado, os utilizadores que realmente valorizam a câmara do smartphone possivelmente irão olhar para outras propostas disponíveis por valores mais elevados, a partir dos quais começam as câmaras de 8 MP.
Recomendamos seriamente a leitura desta análise para poderem formular uma opinião mais sólida sobre o Moto E. Nós por cá ficámos com a curiosidade aguçada – o que acham deste aparelho? Qual acham ser o smartphone com a melhor relação preço-qualidade actualmente?