A operação teve lugar em em Novembro de 2008, em que no espaço de 10 minutos, cerca de 70 000 emails foram “roubados” como resultado de um teste efectuado pela agência GCHQ (Government Communications Headquarters), que estava na altura a investigar formas de colocar um tipo de escutas na fibra óptica, que constitui a base da internet actual.
Apesar de grande parte dos emails não ter constituido relevância, foram interceptados emails não só de publicidade e relações públicas por parte dos jornais, mas também emails pessoais trocados entre editores e jornalistas.
Nos documentos divulgados, os jornalistas que viram os seus emails serem hackeados estavam identificados como potenciais ameaças à segurança nacional, ao lado de terroristas e hackers. Talvez por aí se justifique tal acto por parte da agência.
Depois do que se passou em França e de todos os movimentos e manifestações a favor da liberdade de expressão que surgiram por conseguinte, é de certa forma triste verificar que existem agências que mantêm um contacto “invisível” altamente ligado a organizações de notícias espalhadas pelo mundo.
Parte da documentação pode ser acedida no site firstlook.