As novas tecnologias não se limitam a evoluir a um ritmo frenético, e com elas tem vindo a evoluir também a sua utilidade e potencial em ajudar aqueles que mais precisam. No caso dos wearable devices, um segmento de mercado popularizado por dispositivos como o Samsung Galaxy Gear ou os Google Glass, as potencialidades parecem ser imensas.
Na Universidade de Oxford, por exemplo, um investigador encontra-se a desenvolver um novo par de óculos inteligentes direccionado para utilizadores com visão limitada e capazes de converter a informação visual que conseguem captar em imagens “compatíveis” com os seus olhos. Por outras palavras, ajudam quem não vê bem a conseguir ver.
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Isto é possível através da utilização de uma câmara e de um projector infravermelho que consegue ler distâncias e informações obtidas através de um girscópio embutido, de uma bússula e de um sistema de GPS – tecnologias também presentes em smartphones. As imagens são depois projectadas para um ecrã OLED transparente, que sobrepõe cores de elevado contraste por cima daquilo que os utilizadores deveriam estar a observar.
As probabilidades deste projecto se vir a tornar uma realidade também são elevadas, uma vez que foi vencedor do Prémio para Inovação Brian Mercer, atribuído pela Royal Society.