Efacec prepara-se para investir em tecnologias de informação
«Porto, 22 Nov (Lusa) – A Efacec solicitou a uma empresa internacional um estudo sobre as novas tecnologias de informação, uma área em que o grupo pretende investir no próximo ano, afirmou hoje o presidente da Efacec, Silvério Marques. Em declarações à Agencia Lusa, este responsável referiu que o grupo pretende avançar eventualmente como fornecedor de equipamentos, tendo em vista penetrar no mercado internacional. O estudo, segundo adiantou, estará concluído no final do ano. Silvério Marques disse ainda que a Efacec vai iniciar um processo de reestruturação, que poderá passar pela fusão de algumas das suas empresas. Segundo referiu, nos últimos anos o grupo “diversificou bastante a sua actividade, pelo que agora se impõe uma reflexão sobre a sua orientação estratégica”. O presidente da Efacec entregou hoje a Abel Ximenes, em representação do CNRT, um cheque de seis mil contos para apoio ao povo timorense, sendo 3.500 contos provenientes de um dia de salário dos trabalhadores e o restante entregue pelas empresas do grupo. Na ocasião, Silvério Marques admitiu que, logo que as condições o permitirem, a Efacec abrirá uma filial em Timor. “Já estamos na região, nomeadamente em Macau e, em breve, abriremos uma fábrica na Malásia”, disse. A Efacec criou, no primeiro semestre de 1999, a Efacec Malásia, estando prevista a constituição de uma joint-venture para a produção local de transformadores de distribuição e de aparelhagem de média tensão. No mesmo período, o grupo criou a Efacec Moçambique e iniciou negociações para a criação de uma joint-venture na Argélia, destinada à produção de equipamentos de média tensão. A Efacec terminou o primeiro semestre com um volume de negócios da ordem dos 23 milhões de contos (mais 10 pc que em período análogo do exercício anterior) e com uma carteira de encomendas que ascendia a 34,2 milhões de contos (mais 43,6 pc). A empresa-mãe está actualmente a proceder à terceira e última fase de troca de “warrants” por acções, num total de 900 mil acções, até aqui detidas pela própria sociedade.»