Empresas europeias consideram smartphones demasiado frágeis
86% das empresas admitem ter sofrido danos que obrigaram à reparação ou substituição dos telemóveis.
Serão os telemóveis demasiado frágeis para o ambiente de trabalho? Segundo um inquérito realizado pela Cat Phones, sim.
Os resultados foram publicados em Fevereiro e concluem que as empresas estão a gastar mais dinheiro em telemóveis devido a reparações ou substituições dispendiosas.
Como consequência, há aumento da despesa e perda de produtividade nos funcionários.
As causas mais comuns são ecrãs partidos (62%), quebra física dos equipamentos (47%), contacto com água (44%) ou problemas causados pela entrada de poeiras/areia nos aparelhos (21%).
Perda de produtividade & custos mais elevados
Se os danos obrigam à reparação ou substituição dos aparelhos, a produtividade é afectada.
71% das empresas reportam impactos significativos na produtividade dos seus funcionários.
O tempo investido na reparação dos telemóveis também influencia estes indicadores.
Enquanto 21% afirmam que o tempo de reparação dos aparelhos leva até 1 dia útil, 65% afirmam que estas podem levar entre 2 dias a uma semana de trabalho. 16% afirmam que as reparações podem levar ainda mais tempo.
Um problema comum & dispendioso
A Cat Phones refere um estudo da CCS Insights, uma empresa de análises de mercado especializada em comunicações móveis, que conclui que, nos últimos três anos 1 em cada 3 consumidores europeus teve de lidar com um ecrã partido.
Sem um seguro, a substituição desta componente do telemóvel, sobretudo em gamas mais altas, pode ser custar entre 150€ a 360€. Se os danos tiverem sido causados por líquidos, os valores podem subir aos 650€.
No caso das empresas, os custos de reparação podem chegar aos 342€ por telemóvel.
“A fragilidade dos smartphones modernos tornou-se um verdadeiro problema. É pouco surpreendente que as empresas estejam à procura de aparelhos mais resistentes, dados os custos associados à reparação de telemóveis e o impacto negativo na produtividade durante uma avaria”, referiu o Chefe de Pesquisa da CCS Insight, Ben Wood.