O serviço DateTrak permite procurar, de forma anónima, um parceiro amoroso através de SMS`s em ligações com diferentes redes e foi lançado em 2001 em duas operadoras europeias e uma asiática, as quais foram devidamente monitorizadas. Contrariamente ao que a experiência do mercado poderia ditar, apesar do maior número de clientes situar-se na casa dos 25 anos (idade limite cujo estudo de mercado apontava ser o público-alvo deste produto), são os utilizadores com mais de 30 anos que estão a gerar mais receita. Aliás, 50 por cento dos proveitos do DateTrak vêm, precisamente, das faixas etárias superiores a 25 anos.
«Os utilizadores com idades a rondar os 30 anos criam quatros vezes mais ARPU que os que se situam entre os 15 e os 20 anos, a faixa que nós pensariamos que seria o alvo deste produto. A grande maioria dos serviços baseados em tráfego de dados é quase sempre apontado para esse segmento de mercado, pelo que só podemos concluir, com este estudo, que a aplicação certa pode ser transversalmente interessante, isto é, para todas as idades», concluiu Eythor Arnalds, director das relações estratégicas da Landmat.
O mesmo responsável confessou que a primeira reação aos resultados do estudo foram de alguma admiração, mas que rapidamente perceberam que as aplicações de dados são uma questão multi-geracional, até porque 28,4% dos utilizadores afirmou ter recorrido ao serviço, pelo menos, 100 vezes durante o último ano. Um número que representa um grau de repetição extremamente elevado se tivermos em conta que falamos de um serviço de redes móveis.