Os três indivíduos foram detidos por serem suspeitos de ter entregue informações confidenciais a interesses estrangeiros. “Tendo em conta que o processo ainda está em curso, não podemos revelar que tipo de informações foram entregues”, disse Henry Sténson, vice-presidente para a área das comunicações da Ericsson. “Numa primeira análise, achamos que os estragos são limitados. Graças a uma acção rápida e eficaz, o volume de informação que saiu foi travado a tempo. Além disso, nenhum dos três indivíduos ocupava uma posição de relevo ou estava em sectores importantes”, concluiu.
A competitividade neste segmento é extremamente forte e a busca de informação é, muitas vezes, levada ao seu extremo. Na maioria dos casos, não tanto para haver cópia pura e simples dos produtos, mas por uma questão de necessidade estratégica de se saber o que o concorrente está a fazer para melhor enquadrar a própria linha de produção.
Recorde-se que a Ericsson é uma das marcas mundiais líderes no sector das comunicações móveis, através da forte presença que a sua marca detém no segmento das infra-estruturas, sobretudo nas que agora estão a ser implementadas, as de terceira geração. À Ericsson se deve o aparecimento do Bluetooth e a marca está presente em 140 países, quer em comunicações comerciais quer empresariais e privadas.