Ericsson encara 2002 com pessimismo
Advento da terceira geração não assegura inversão da tendência recessiva do sector das telecomunicações.
As acções da Ericsson entraram ontem em queda depois de executivos da empresa se terem mostrado pessimistas quanto às possibilidades de recuperação em 2002.
Falando numa cimeira em Londres, Sten Fornell, director executivo, admitiu que, embora a empresa mantenha as suas expectativas de crescimento das vendas em 20% a longo prazo, nos tempos mais imediatos «ninguém consegue visualizar um fim para a recessão».
Entretanto, a Ericsson vai continuar a apertar o cinto, numa estratégia apertada de controlo de custos, com reflexos imediatos na dispensa de 22 mil postos de trabalho.