*Está a ler um guest post da Mind-shaker.com
Podem ser boas notícias para quem trabalha num departamento de marketing, mas são informações inconvenientes para as pessoas normais que preferem estar longe do ruído publicitário.
As estatísticas são o grande validador desta estratégia: se a taxa de abertura de um email ronda os 20%, em parte devido ao elevado volume de spam recebido diariamente pelos utilizadores, nas SMS essa percentagem sobe para 98%.
‘Spam’ pode mesmo ser a palavra-chave a ter em consideração aqui: Kalin Kassabov, CEO da ProTexting, um serviço especializado em SMS marketing, revala que 90% dos emails tendem a ser considerados spam, contra apenas 1% das SMS. O contraste não poderia ser maior.
O comportanento dos utilizadores também muda consoante o meio. A tendência para responder depressa a uma SMS é maior do que se fosse um email (9% dos recipientes respondem nos primeiros 3 minutos).
Também as probabilidades de resposta são maiores nas SMS do que nos emails (o click-through-rate de uma SMS é seis vezes maior do que num email).
Actualmente o email é visto em alguns segmentos do marketing como um meio de comunicação em declínio. Nesse contexto, e para quem trabalha em publicidade, as atenções começam a virar-se para as SMS, vistas como um meio ainda pouco explorado pelas marcas.
“Muitos marketers online acreditam, de facto – e muitos ainda crêem nisto – que uma lista de emails é um dos bens mais valiosos de um negócio. Uma lista de emails dá-nos a habilidade de enviar mensagens a uma audiência sempre que o desejarmos. Outra vantagem importante é que, assim que temos uma lista, não ficamos dependentes da Google – nem de ninguém – para termos sucesso”, começa por explicar.
“Infelizmente, à medida que o marketing por email se veio tornando mais popular, problemas como o volume de spam e a saturação [das caixas de correio electrónico] começaram a reduzir a sua eficácia”, completa.
“Na verdade as SMS têm todas as vantagens do email marketing, sem nenhuma das desvantagens”.
