A Yorn mudou de abordagem, imagem e identidade. Isto é o que tem de saber sobre a ‘nova’ Yorn.
Imagem – © Yorn/Vodafone
A antiga Yorn e a nova Yorn nada têm em comum, exceto o nome.
A nova Yorn é uma marca diferente da antiga, da mesma maneira que dois irmãos que partilhem o mesmo nome sigam abordagens radicalmente distintas na vida.
Porque a atitude, filosofia e personalidade são radicalmente diferentes entre si.
A primeira Yorn era, talvez, demasiado alternativa; a nova é claramente para um público menos diverso e mais abrangente.
Gostos não se discutem e é fácil de perceber o que motivou a marca da Vodafone a mudar de abordagem – a Yorn quer ser relevante para as audiências mais jovens.
A mudança radical não parece sugerir que a anterior comunicação e imagem fossem demasiado alternativas, mas que talvez tenha perdido a capacidade de captar o volume desejado desse público jovem.
Caso contrário, o que justificaria uma abordagem tão em linha com as outras campanhas para jovens, dos outros operadores?
Essa é a questão fulcral: a nova Yorn não é radicalmente diferente das outras campanhas da concorrência.
Mas a antiga era. A antiga Yorn era, talvez, demasiado diferente e reconhecível. A nova não.
Escrevo isto por me identificar com uma das “velhas” camadas de fãs dessa abordagem, que compreensivelmente já está ultrapassada – os jovens daquela altura são hoje adultos responsáveis e trabalhadores (espero eu).
É necessário, por isso, mudar. A Yorn está a acompanhar os tempos.
“Pretendemos falar com os jovens e não ‘como’ os jovens. Sem paternalismos e sem brincadeiras, mas com muito respeito e autenticidade”, afirma Leonor Dias, diretora de Marca da Vodafone.
Obrigado Yorn, por me fazeres sentir velho.