Quando os menus digitais para restaurantes chegaram, entre 2004 e 2008, os empregados processavam pedidos através de aplicações; hoje as coisas são diferentes. é o cliente quem processa o pedido através do menu digital. Os tablets estão a substituir os menus de papel, e alguns até dispensam interacção com o staff.
Dois restaurantes da Costa da Caparica, Napoli e Tasca Rica, já trocaram o papel pelo menu digital para tablet. Os clientes, quando se sentam, recebem um tablet com o menu digital, com pratos do dia, preços, sobremesas e cartas de vinho.
“Decidimos mudar a nossa abordagem a tempo da época balnear”, explica Hugo Ponte, responsável pelos dois restaurantes na Costa da Caparica. “É uma forma de nos diferenciarmos, mas também de mostrarmos que na Costa, e não só em Lisboa ou Portugal, fazemos as coisas de maneira diferente. Torna a experiência mais memorável”.
Ao contrário do papel, no entanto, o menu digital para restaurantes engloba vários idiomas, é actualizado online, a médio/longo prazo é mais económico para os restaurantes, que deixam de investir em papel, e é mais amigo do ambiente. Entre diferentes vantagens.
Outra vantagem no menu digital para tablet, que beneficia restaurantes e clientes, é a abordagem assumidamente mais visual, com descrições detalhadas dos pratos, acompanhadas de fotos descritivas.
Os restaurantes também podem pré-carregar jogos nos tablets para entreter os clientes que esperam pelos pratos. Karthick Prabu, autor no site Tnooz, dá o exemplo de um restaurante que oferece 15% de desconto aos clientes que chegam ao nível 15 de Angry Birds. Para tornar a proposta rentável, os restaurantes podem cobrar uma taxa simbólica pelo acesso à rede Wi-Fi. E esta é só uma de várias hipóteses.
Os restaurantes podem rentabilizar o menu digital através de patrocínios, exibição de publicidade, promover a rede de parceiros ou exibir informação complementar, mas relevante para os clientes.
O menu digital para restaurantes é uma tecnologia que está a ganhar popularidade, a conquistar abordagens diferentes, mas que ainda não está preparada para substituir o empregado humano.
