*Artigo publicado também no iOnline
Se tem perfil no Facebook, Twitter ou LinkedIn, e está neste momento à procura de emprego, tenha atenção ao que partilha. De acordo com as conclusões da Jobvite, o mais provável é que a pessoa responsável por avaliar a sua candidatura vá “espreitar” o seu perfil em alguma dessas plataformas.
“Nos últimos 7 anos temos vindo, de forma dedicada, a monitorizar o impacto das redes sociais no cenário do recrutamento. Mostrámos, através de dados reais, que o recrutamento social é a ‘next big thing’. Destacámos as redes mais importantes – não baseados nas nossas opiniões, mas nas experiências factuais dos recrutadores da actualidade, bem como dos candidatos”, afirma a Jobvite.
Goste-se ou não, esta não é uma tendência passageira. De facto, estima-se que 93% das empresas que tenham recrutado em 2014 avaliam/avaliaram os seus candidatos nas redes sociais. Os mesmos dados indicam que 55% das entidades empregadoras reconsideram as candidaturas após este processo.
O papel das redes sociais no processo de recrutamento de um candidato tem uma explicação: os dados demonstram que esta técnica permite às empresas aumentar a qualidade e a quantidade dos seus candidatos (em 44%), além de ser um processo que serve para agilizar o processo de contratação (os tempos de contratação melhoram em 34%). Esta é uma tendência particularmente popular nas indústrias das vendas e das tecnologias de informação.
O estudo chama a atenção, contudo, para a relação desproporcional entre o número de recrutadores que se apoiam nas redes sociais para avaliar os seus candidatos e aquelas que o fazem de forma eficiente – apenas 18% do universo de estudo da Jobvite considera fazer um trabalho eficiente neste campo. O estudo pode ser descarregado para consulta aqui.