Curiosamente, esta tendência tem-se acentuado com o passar dos tempos, uma vez que a diferença em relação ao ano passado cresceu substancialmente: em 2001, os homens falaram mais 37% que as mulheres ao telemóvel, sendo o relatório deste ano bastante conclusivo ao apontar os 50% de diferença entre ambos os sexos.
Em números mais precisos, os homens, em média, gastam 589 minutos por mês em conversa ao telemóvel, enquanto que as mulheres apenas dispensam 394 minutos do seu tempo mensal para os mesmos efeitos. Mas, no cômputo geral, houve uma subida em relação ao uso do telemóvel em ambos os sexos – dados relativos apenas ao território norte-americano.
Contudo, a questão não está no simples facto de comunicar e sim na preferência por comunicações móveis. Isto porque as mulheres continuam a dominar (como desde sempre o fizeram) as chamadas feitas a partir da rede fixa: usam mais 52,6% que os homens o telefone doméstico ou do trabalho, segundo dados relativos a 2001. Uma enorme diferença que se esbate quando aqueles são confrontados com os números disponíveis de 2002, onde a diferença passa a ser só de 4%, gastando as mulheres 491 minutos por mês em telefone fixo, contra os 472 minutos dispendidos pelos homens. No entanto, estes números continuam a ter uma explicação, já que os homens usam mais os telefones de rede fixa por questões de trabalho, contrariamente às mulheres pois 80% dos temas debatidos são relacionados com as amizades.
O estudo a nível nacional foi feito a 496 utilizadores de redes móveis (252 masculinos e 243 femininos) e foi levado a cabo pelo centro de pesquisas da International Communications para a empresa Cingular Wireless em Junho de 2002. O estudo relativo ao período homólogo teve a mesma amostra, respeitou os mesmos critérios geográficos e usou as mesmas metodologias.