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Fabricantes patenteiam dispositivos anti-radiações

Ninguém admite que a correlação com o cancro está provada mas estão todos a prevenir-se.

Os três grandes fabricantes de terminais móveis, Nokia, Ericsson e Motorola recusam-se determinantemente a admitir que existe uma relação entre as radiações dos telefones e a taxa de incidência de cancro. No entanto, se não é verdadeiro é verosímil e a prova disso é que não têm parado de endividar esforços e comprometer recursos em investigação para desenvolver soluções que minimizem os riscos.

O avultado número de patentes ultimamente registadas nos Estados Unidos provam que há pelo menos oito anos que as empresas estão a investigar a produção de componentes capazes de reduzir as radiações.

A contradição entre a posição pública oficial e a prática é gritante. No mínimo, os próprios fabricantes admitem há muito como provável o efeito maléfico do uso dos telefones.

Os fabricantes, no entanto, continuam a negar tudo. Michael Westmark, porta-voz da Ericsson, em declarações ao jornal inglês The Times repetiu “Dadas as provas cientificas disponíveis, não há relação entre a utilização de telemóveis e a existência de efeitos negativos na saúde” – uma opinião partilhada por responsáveis da Motorola.

William Plummer, vice-presidente da Nokia, por seu lado disse: “Não há aqui nenhuma contradição . As patentes falam de ‘sugestões’ de riscos para a saúde. Um terço dos nossos empregados estão empenhados na pesquisa e desenvolvimento e é parte natural do processo que peçam o registo de patentes”.

Em suma: os fabricantes não acreditam em bruxas mas que as há…