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Google Android vai ter mais restrições

O Google Android vai ter mais restrições, pois a Google quer ter maior controlo do seu sistema operativo. A liberdade dos developers e fabricantes poderá diminuir.

O Google Android vai passar a ter mais restrições, desde que a Google decidiu querer ter maior controlo do seu sistema operativo, o que deverá diminuir a liberdade dos developers, que vão passar a estar dependentes da autorização da Google.

A Google já havia dado indícios, como não ter facultado o código do Honeycomb aos developers, para evitar a sua instalação em dispositivos não recomendados, como smartphones. A Google prepara-se para integrar cláusulas de não-fragmentação nas licenças de utilização do seu software.

A partir de agora, qualquer alteração na interface, ou qualquer adição de aplicações, terá que passar pela própria Google, que irá rever as suas parcerias com as fabricantes, que por sua vez terão que obter aprovação de Andy Rubin, director de desenvolvimento da plataforma, casdo queiram ter acesso prévio às novas versões Android.

A decisão da Google também vai afectar as empresas que queiram adicionar os serviços da gigante Norte-Americana aos seus produtos, tal como o motor de busca ou o serviço Google Maps. O Facebook poderá ser uma das empresas prejudicadas, pois encontra-se a preparar um smartphone baseado em Android.

Andy Rubin referiu que essas cláusulas sempre existiram, mesmo apesar dos vários executivos comentarem o aumento de restrições da Google.

Mas a Google não parece querer limitar as restrições ao software, estando actualmente em negociações com a ARM, fabricante de processadores mobile, para implementar um padrão de arquitectura nos chips da empresa, mantendo algum controlo também sobre o hardware em que o SO seria instalado.

A Google tem instaurado, aos poucos, algumas alterações à sua política de acesso. Uma medida recente teve a ver com a implementação, no Android Market, de facturação in App.