Um extenso artigo da revista Slate, explica como é que a Google monitoriza os funcionários de modo a ter a certeza que não há problemas.
Um dos exemplos foi a constatação de haver mais mulheres a deixar a empresa. O departamento de recursos humanos decidiu investigar e chegou à conclusão que o problema prendia-se com a licença de maternidade. Decidiram então aumentar o período de licença para cinco meses, com o ordenado na totalidade e outros benefícios como a flexibilidade de horário para as recém mães.

Esta alteração na política teve efeitos imediatos e a taxa de saída das mulheres baixou para a média da empresa. Este tipo de soluções são possíveis graças a um “sofisticado programa de monitorização dos empregados”, um sistema que tem um impacto empírico na vida dos funcionários da Google. Não falamos apenas de ordenados e benefícios: o programa vai aos pormenores na optimização, como a forma das mesas no café ou o comprimento das filas de almoço.
Os dados recolhidos permitem à empresa não só delinear as melhores soluções para todos os funcionários, como também para cada funcionário individualmente.
Se forem trabalhar para a Google, já sabem: Google is always watching you.