Presente em 190 países, o GSM assume-se, progressivamente, como o mais generalizado sistema de comunicações móveis, só batido em número de utilizadores, eventualmente, pelas redes asiáticas (quase todas CDMA). No entanto, o crescimento do GSM tem sido positivo: só no último ano houve um aumento em 160 milhões de novos clientes. Aliás, desde 1997, o número de subscritores cresceu 10 vezes quando comparado com os valores actuais.
O presidente do Conselho de Administração da GSM Association, Craig Ehrlich, considerou que o impacto causado pelo sistema GSM na última década “não pode ser, de alguma forma, atenuado. Mudou o mundo – pois uma em cada sete pessas no planeta usam, hoje, serviços GSM. E não se fica por aqui. O crescimento é contínuo pois cerca de 72% do mercado digital sem fios pertence-nos, pelo que esperamos atingir a soma de mil milhões de subscritores no final deste ano”.
Este crescimento e gozo pleno de sucesso tem apenas uma leitura: o sistema GSM é o mais aberto possível ao mercado e o que possibilita um maior avanço tecnológico do próprio mercado. Não se pode ocultar o facto do GPRS ter tido a sua génese no GSM e foi este que deu o forte impulso às comunicações móveis e que as colocou no topo dos interesses económicos da área das telecomunicações.
