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56 leituras recomendadas que não pode perder

A semana tecnológica, em resumo

 

6 Novembro

 

O BlackBerry Priv está a causar furor no mercado dos telemóveis. Não só pela combinação BlackBerry-Android que oferece, mas porque aparentemente é mesmo um « one hell of an Android phone », nas palavras do Russel Holly do Android Central. « The Priv may not be the answer for everyone, but it’s an answer no one else has come up with recently ». Os pontos fortes: autonomia de bateria « fantástica », interface suave, um teclado físico prático e que impressiona. Vale a pena aprofundar esta opinião.

 

O Blackberry Priv é um dos melhores telemóveis Androd que o Ben Woods, do The Next Web, já usou. A análise é detalhada e vale a pena ler se quiser conhecer ao detalhe o novo telemóvel da BlackBerry. « BlackBerry’s finally made a smartphone that the average person on the street should want. It’s a great phone ». Se isto se irá traduzir em sucesso comercial, contudo, já é uma questão completamente diferente.

 

Nem todos partilham da mesma opinião sobre o BlackBerry Priv. Ao fim ao cabo tudo se resume aos gostos pessoais de quem o utiliza: « I’d have much preferred an Android phone more akin to the BlackBerry Q10 or Classic but slightly taller for maximum Android app compatibility. That’s something I’d buy in a heartbeat, and I expect so would many other BlackBerry fans past and present ».

 

O Motorola Moto X veio inaugurar uma nova era na Motorola em termos de design. Quem o diz é o nosso João Fonseca, que olhou para as características deste fantástico telemóvel. « A segunda geração do Motorola Moto X apresenta uma aparência bastante similar ao seu antecessor, contudo, com algumas diferenças como a dimensão da câmara e os materiais da capa traseira, que podem ser escolhidos sob uma variedade de opções nas quais se inclui, por exemplo, uma capa em bambu ».

 

Ainda só vamos no primeiro mês em Portugal, mas o Pedro Simões da Pplware traz-lhe 7 boas dicas para melhorar a sua utilização do Netflix. O saber não ocupa lugar, principalmente se melhorar a sua experiência de utilização. « Depois do primeiro mês gratuito, será iniciada a prova de fogo deste serviço que para já tem tido uma excelente adesão, mas que muitos se queixam de ter ainda pouca oferta ».

 

Trago-lhe algumas más notícias: as aplicações para perder peso não são assim tão eficientes. De facto, a TVI24 diz mesmo que não funcionam. « [Um] estudo afirma que os utilizadores destas apps não têm mais sucesso a desfazer-se dos quilos do que as pessoas que recebem panfletos com dicas para uma alimentação saudável ».

 

A Ryot produziu uma reportagem sobre os migrantes sírios com recurso à realidade virtual. De facto, a reportagem até pode ser consultada no Youtube ou no site do projecto. O vídeo, de 5 minutos, mostra-nos um campo de refugiados em França com recurso a uma perspectiva de 360º (semelhante, por exemplo, à experiência do Google Street View). Vale a pena conferir o projecto.

 

Mark Zuckerberg acredita que a Internet pode ser uma das soluções para combater a pobreza. « Research shows that for every 10 people who are connected to the internet, 1 person is lifted out of poverty and 1 job is created », de acordo com uma postagem oficial na página de Facebook da iniciativa Internet.org. Esta é, de facto, uma das motivações de Mark Zuckerberg para trazer acesso à internet a regiões do mundo que ainda não se encontram conectadas (além de potencialmente gerar novos utilizadores da rede social). Mas nem tudo são rosas, de acordo com a Alice Truong da Quartz: « for all its lofty aspirations, Internet.org has by all accounts been providing a subpar an d walled-off online experience, which does a disservice to the very people it purports to help. To deliver on its promise of economic mobility, that needs to change ». Uma leitura recomendada.

 

O Spotify e o Apple Music vão ser a banda sonora de um novo formato de postagens do Facebook. Chamam-se (apropriadamente, acrescento) ‘Music Stories’ e vão exibir trechos de 30 segundos das músicas partilhadas no Spotify ou no Apple Music. Se gostar, já sabe o que tem de fazer: acrescenta a música à sua playlist ou adquire-a via iTunes. Por enquanto nem tudo será perfeito: « These new music stories are limited in their scope. The songs will be streamed via the service from which they were shared. And at least for now, all interactions will be limited to those two services. This means someone who likes a song shared from Spotify is screwed if they prefer Apple Music and vice versa ».

 

Os Democratas norte-americanos querem uma mobilização à escala da Segunda Guerra Mundial para combater as alterações climáticas. Mais especificamente: os Democratas do estado do Iowa. « Des Moines Mayor Frank Cownie, State Rep. Dan Kelley, and State Senator Rob Hogg, a leading candidate for US Senate, all Democrats, signed a document calling on the US government to reduce emissions 100 percent by 2025 by “enlisting” tens of millions of Americans to work on clean energy projects—creating full employment in the process ». O objectivo não parece ser tanto a realização da proposta, mas antes chamar a atenção para o tema durante as campanhas para as eleições presidenciais.

 

56 leituras recomendadas que não pode perder

Imagem: Crackberry

 

5 Novembro

 

Mil milhões de utilizadores usam o Facebook diariamente. Volto a sublinhar: mil milhões de utilizadores (1.000.000.000), por dia. O anúncio foi feito pela rede social de Mark Zuckerberg a respeito dos resultados financeiros do terceiro trimestre de 2015. « As of Sept. 30, an average of 894 million people were accessing the site on mobile devices every day—a 27% increase from the same quarter last year. And more than 1.55 billion people—or roughly one-fifth of the world’s population—were accessing Facebook each month. That’s up 14% over the same time last year, Facebook said in a release ». A respeito do Facebook, o nosso João Fonseca compilou ainda uma breve infografia com alguns factos e curiosidades sobre a rede social.

 

A Mariana de Araújo Barbosa do Dinheiro Vivo vê o Web Summit em Dublin como uma montra para startups portuguesa. Na edição deste ano do maior evento tecnológico europeu participaram 33 empresas portuguesas. « Mas há muitas mais a marcar presença e reuniões com parceiros e investidores ». Uma feira de oportunidades, portanto.

 

A Revolução Digital é a nova Revolução Industrial. Assim pensa Joseph Reger, CTO da Fujitsu. « Há uma revolução silenciosa em curso, em todo o mundo, em múltiplas indústrias. É conhecida como Indústria 4.0, ou a quarta revolução industrial – e é uma força imparável que está a transformar o negócio como o conhecemos ». Vale a pena ler a sua opinião no ComputerWorld.

 

O Huawei Ascend Mate 7 foi talvez o ponto de viragem do sucesso da Huawei. « O design é claramente premium [e] construído à base de uma liga metálica e com uma aparência minimalista ».

 

A Academia é uma rede social para a comunidade científica. O objectivo: publicar estudos científicos e tê-los sujeitos à análise de outros académicos. A ideia para a plataforma surgiu quando o fundador, Richard Price, levou três anos até ver publicado um estudo da sua autoria. « Now, Price wants to take the next step to surface the best papers with a score. It’s called PaperRank, and it’s a way to help academics quickly determine the quality and validity of a paper. Experts can already recommend and make comments on papers as a sort of live peer review process, but now those recommendations fit into an algorithm that helps rank the paper ».

 

« O LinkedIn é a melhor ferramenta de recrutamento que já usei ». As palavras são de Melissa Morries, CEO e co-fundadora da Network Locum. Morries utiliza a rede social profissional para identificar, contactar e recrutar profissionais directamente a outras empresas. « Morris, a Bath University graduate who workes for management consultancy firm McKinsey, and as a strategist for the NHS in London, said she begins her hiring process by finding six companies that she perceives to have high-calibre emplyees ». Vale a pena conhecer o processo.

 

9 em cada 10 websites divulgam os seus dados de utilizadores a terceiros. As conclusões são de Timothy Libert, um investigador da Universidade da Pensilvânia que analisou os compromissos de privacidade num milhão de websites populares. « In his findings, the study adds that almost nine in ten websites leak user information to third-parties and claims that the “users are usually unaware of”. Further, the study suggested that over six websites in ten spawn third-party cookies and over eight in ten load Javascript code from an external party onto a user’s system ».

 

Acredite ou não, mas os termos & condições do iTunes deram origem a uma banda desenhada. As ilustrações são de R. Sikoryak e estão disponíveis gratuitamente no seu perfil do Tumblr. Todos os dias é acrescentada uma nova página. Sem criar expectativas, o autor do projecto deixa o aviso na sua página: « maybe a hardcover will be published someday ».

 

Por semana, 1,5 milhões de encontros são marcados no Tinder. Deste número metade resulta num segundo encontro. E se por dia se dão 30 milhões de ‘matches’ na rede social, ao todo o Tinder já foi responsável por 9 mil milhões de compatibilidades desde o seu lançamento em 2012. Oito em cada dez utilizadores procuram uma relação séria. « Steven Bertoli, da Forbes, apresenta o negócio como “game changer”, uma espécie de agitador que muda as regras do jogo. Sean Rad, CEO do Tinder, sorri, recostado no sofá, na sessão de encerramento do segundo dia de Web Summit, em Dublin. “Quem já descarregou a app? Quem já se apaixonou no Tinder?”, pergunta o jornalista. Rad responde: “Até já há bebés Tinder” ».

 

56 leituras recomendadas que não pode perder

Imagem: Imaginative Conservative

 

4 Novembro

 

Chegaram os novos Sony Xperia Z5. As três novas propostas da Sony vão estar à venda nos locais habituais e vão ter preços pouco convidativos: €859,99 (Sony Xperia Z5 Premium), €749,99 (Sony Xperia Z5) e €649,99 (Sony Xperia Z5 Compact).

 

Sobre o Sony Xperia Z5 Premium já falámos antes. « Foi o smartphone que mais chamou a atenção entre as novas propostas da Sony. O motivo, não surpreendentemente, está na sua abordagem ao premium ». Deixe-me ser eu a contar-lhe o absolutamente essencial sobre o novo topo-de-gama da Sony.

 

O sucesso faz-nos falta. Este é o título do artigo de opinião da Sílvia de Oliveira do Dinheiro Vivo, que escreve sobre os 22 milhões de euros em financiamento arrecadados no início da semana pela portuguesa Uniplaces. Onde aconteceu: em Dublin, na Irlanda, durante o Web Summit. « A Uniplaces, uma plataforma online de alojamento para estudantes universitários, está longe de ser a maior tecnológica do mundo, muito provavelmente nunca o será, mas está cada vez mais perto de valer cem milhões de euros ».

 

Com a internet perde-se o bom hábito de dizer mal pelas costas. Um título do Observador, assinado pela Maria João Marques, que diz respeito à estranha relação entre os insultos e as secções de comentários nas redes sociais. « Antes, na era pré Mark Zuckerberg, os insultos públicos ou eram feitos presencialmente ou através dos jornais e televisões. Mas, na era d.M.Z., com as redes sociais toda a gente contacta com toda a gente. Assim o insulto, em vez de ficar com os familiares ou no grupo de amigos, é dito a alguém que não se conhece e que teve a ousadia de proclama r uma opinião polémica ou, simplesmente, de que o excitadinho das redes sociais discorda ».

 

Amazon: o maior site de compras do mundo nasceu em 1994, numa garagem. Apesar de ter começado apenas por vender livros online, a Amazon de hoje já disponibiliza virtualmente todas as categorias de produto imagináveis. Actualmente a empresa é a maior cadeia de retalho dos EUA, estando inclusive à frente do Walmart. « Uma nota interessante sobre a Amazon de 1994: quando foi fundada e lançada, a 5 de Julho do mesmo ano, a empresa chamava-se Cadabra. Este é, de facto, o nome associado à empresa na sua data de lançamento oficial. A empresa só viria oficialmente a chamar-se Amazon em 1995, depois de Jeff Bezos ter sido inspirado por um ligeiro mal e ntendido – um advogado havia confundido o nome Cadabra por Cadaver (ou, em português, cadáver) ».

 

Está o Windows 10 Mobile mais lento que o Windows Phone 8.1? O desempenho do novo sistema operativo para telemóveis da Microsoft foi posto à prova em três Lumias (dois 1020 e um 830) e revelou-se mais lento que o antecessor. As diferenças foram expressivas: « A very significant difference then on the two Lumia 1020s – a 63% increase in time taken if you add it all up. And if you take away the boot time (assuming that people don’t restart their phone every morning) then it’s much closer, for the day to day operations, to a ratio of 2:1 ».

 

Chama-se ManServants e é uma espécie de Uber, mas para acompanhantes masculinos. Quem nos conta como é a vida de um ‘Man-On-Demand’ neste serviço é a Carmel DeAmicis, que assina a reportagem do ReCode. Já a descrição que faz deverá resumir-lhe o essencial sobre o serviço: « Part entertainers, part eye candy, these on-demand male entertainers called ManServants are meant to be a classier option than male strippers for a bachelorette party or other event. Clients can pay $125 per hour to “rent” a ManServant to make drinks, give massages, lead party games, listen to attendees and otherwise charm the hostess and her friends (or — on occasion — the host and his friends) ».

 

Acredite ou não, mas os termos & condições do iTunes deram origem a uma banda desenhada. As ilustrações são de R. Sikoryak e estão disponíveis gratuitamente no seu perfil do Tumblr. Todos os dias é acrescentada uma nova página. Sem criar expectativas, o autor do projecto deixa o aviso na sua página: « maybe a hardcover will be published someday ».

 

Foi há 20 anos que abriu o primeiro cibercafé em Portugal. Chama-se Cyber.bica e surgiu pouco depois dos primeiros espaços em Londres e Bruxelas terem aberto ao público. « A 2 de Novembro de 1995, pelas 19h, televisões e rádios faziam directos do nº 7 da Rua dos Duques de Bragança, em Lisboa. Abria o primeiro cibercafé em Portugal e os que já se interessavam pela ainda pouco conhecida Internet passavam a ter um espaço onde podiam navegar online por alguns escudos. Surgia o Cyber.bica ». Uma reportagem da Cláudia Bancaleiro, para ler no Público.

 

O Instagram não serve só para fotografias ‘giras’. A opinião é partilhada pela editora-chefe e pela gestora de redes sociais da Dazed, que consideram que a rede social das imagens possui conteúdos provocadores, divertidos e visualmente inspirados. A conversa foi conduzida pela Rachel Steven do CreativeReview. « Alongside art, music and fashion-related content, Dazed uses Instagram to address social issues from racism and gender equality to homelessness and censorship. Popular posts from recent weeks include one criticising the tampon tax and another challenging Instagram and Facebook’s strict stance on female nudity. As well as receiving several thousand likes, these posts have resulted in some thoughtful debate among readers on the site ».

 

56 leituras recomendadas que não pode perder

 

3 Novembro

 

Está a precisar de se desintoxicar das redes sociais? A questão é-nos colocada pela Theresa Byrne no Good Men Project, que afirma que as redes sociais são – actualmente, pelo menosa maior experiência social do mundo. « Recorde-se que as redes sociais ainda são relativamente novas no nosso cenário colectivo. A maioria dos adolescentes cresceram com elas, ou consideram-nas apenas um modo de vida. São um meio de comunicação », argumenta. É claro que nem tudo são aspectos negativos, e a autora faz questão de sublinhar vários dos aspectos positivos que as redes sociais também oferecem. O vício nestas plataformas, contudo, apresenta riscos reais à saúde mental dos seus utilizadores.

 

A dar o exemplo está Essena O’Neill, uma blogger de moda & beleza que decidiu largar as redes sociais. Depois de três anos com uma presença assídua no Youtube, Instagram e Tumblr – O’Neill reuniu em cada uma dessas plataformas uma base considerável de seguidores -, a australiana de 18 anos decidiu eliminar as suas contas. Vale a pena conhecer os seus motivos.

 

Ainda dentro do mesmo tema: os adolescentes gastam, em média, 9 horas por dia a consumir conteúdos. Os favoritos: música e televisão, mesmo que a oferta actual seja bem mais abrangente. As conclusões vêm da Common Sense Media, que se afirmou preocupada com a tendência ‘multi-tasking’ dos jovens enquanto fazem os trabalhos de casa. « Metade dos adolescentes referiram ver televisão ou usar redes sociais “muito” ou “algumas vezes” enquanto fazem trabalhos de casa, e 76% afirmaram ouvir música enquanto trabalhavam ».

 

O Youtube Red só vem aí por causa dos AdBlockers. A opinião vem do YouTuber PewDiePie e é fundamentada numa postagem no seu blogue pessoal. Segundo o sueco, apesar da sua enorme popularidade o Youtube ainda não está a lucrar. Esse terá sido um dos motivos que levaram a empresa a criar uma alternativa baseada num modelo de subscrição mensal. « O YouTube Red existe em grande parte como um esforço para contrabalançar o Adblock. (…) porque usar o AdBlock apresenta consequências reais ». Os maiores prejudicados são os pequenos produtores de conteúdo original, afirma.

 

Quem é Mark Zuckerberg, CEO do Facebook? Conheça alguns factos interessantes sobre o director-executivo da maior rede social do mundo.

 

A Ana Rita Guerra do Dinheiro Vivo também tem um comentário a fazer acerca da recente recomendação da OMS sobre o consumo de carnes vermelhas e as reacções que provocou nas redes sociais. « Como é que a maioria da população reage? Nega, faz piadas, escreve umas chalaças no Facebook, provavelmente sem sequer ter posto os olhos na argumentação da Agência, que analisou 800 estudos epidemiológicos sobre cancro e carne vermelha ». Será difícil não nos recordarmos dos inevitáveis confrontos entre argumentos científicos e sabedoria de Facebook. « Comenta-se num ou outro artigo , partilham-se uns blogues com listas do que faz bem à saúde, e está completo o curso de nutrição da Universidade do Facebook. São mais credíveis os artigos da Revista Maria que o trabalho de cientistas ». Vale a pena ler.

 

Lisboa é a São Francisco da Europa. Quem o diz é a Bloomberg, que realizou uma reportagem (2 minutos) sobre a capital portuguesa. O tom é claramente elogiador e foca-se nas semelhanças entre Lisboa e a capital mundial das start-ups tecnológicas. « Uma repórter da Bloomberg Business viajou até Lisboa para conhecer (e dar a conhecer) a cidade que irá receber o maior evento do empreendedorismo da Europa nos próximos três anos, a Web Summit. O resultado foi uma reportagem de dois minutos que retrata o crescimento do ecossistema de startups na capital portuguesa », escreveu esta semana o Edgar Caetano no Observador.

 

É um dos temas ‘quentes’ da semana: a Activision comprou o estúdio responsável por Candy Crush. O negócio envolveu 5350 milhões de euros, ou aproximadamente 6 mil milhões de dólares. Muito dinheiro, portanto. Sobre o Candy Crush, o Sapo Tek escreve: « lançado em 2013, o jogo tem permanecido dos tops dos mais jogados e dos mais rentáveis, embora a perder algum folego no último ano. Mesmo assim, em 2014 as compras in-ap dentro da aplicação renderam à King 1,3 mil milhões de dólares e 356 milhões de pessoas ainda se entretinham com as combinações de doces ».

 

A aposta da Activision parece ter seguido as tendências: a Digi-Capital afirma que os gastos para jogos em telemóveis deverão atingir os 29 mil milhões de dólares ainda em 2015. Já em 2018 este valor deverá subir para 45 mil milhões de euros

 

Há uma aura de efemeridade na indústria dos jogos para telemóveis. A King detém actualmente 474 milhões de utilizadores mensais activos e é repsonsável por dois dos cinco jogos para telemóveis mais lucrativos nos EUA. Dados definitivamente apelativos, mas com um senão: a tendência para estes jogos altamente lucrativos aponta para uma perda progressiva de popularidade. O ReCode dá como exemplo o ultra bem-sucedido Angry Birds, que entretanto perdeu expressão.

 

Não vale a pena ter seguro para o seu telemóvel. É a DECO quem o diz: a associação analisou coberturas, exclusões e condições de adesão, entre outros dados, para concluir que ter seguro para telemóvel não o vai ajudar particularmente. As conclusões serão publicadas entre Novembro e Dezembro na revista Dinheiro&Direitos. Ainda dentro do mesmo tema: a DECO não só sublinha a inutilidade dos seguros para telemóveis como também parece sugerir que os mesmos podem colocar o consumidor em « posições de fragilidade ». Até porque, muitas vezes, o consumidor « não tem conhecimentos técnicos q ue lhe permitam provar os seus argumentos ».

 

Não é só a DECO a ter esta opinião. O site MoneyCrashers.com partilha da mesma opinião em relação à falta de vantagens dos seguros para telemóveis.

 

Existem, contudo, situações excepcionais que poderão justificar a aquisição de um seguro que cubra o telemóvel. « Se tiver um smartphone caro e/ou estiver ‘fechado’ num contrato de longo prazo » é apenas um dos motivos, explica-nos o Money Advice Service.

 

56 leituras recomendadas que não pode perder

Imagem: Huffington Post

 

2 Novembro

 

O Apple iPhone 6S foi visto à lupa pelo nosso João Fonseca. Ao que parece, o smartphone da Apple convenceu-o: « a verdade é que esta é possivelmente a transição que mais mudanças significativas apresentou », escreve. O desempenho fantástico foi um dos argumentos usados para o convencer.

 

Por minuto acedem ao Facebook 486 mil utilizadores a partir do telemóvel. Este e outros dados justificam a importância que o Facebook dá aos telemóveis. « Com uma base superior a 1500 milhões (mil e quinhentos milhões) de utilizadores em todo o mundo, o Facebook faz notar que a esmagadora maioria dos seus acessos são feitos a partir de telemóveis (muitos deles básicos ao invés de smartphones mais avançados) ». Por dia são mais de 745 milhões de acessos. Faça as contas.

 

Pode ser perigoso usar comandos de voz enquanto conduz. Segundo as conclusões da AAA Foundation for Traffic Safety, que realizou um levantamento nos Estados Unidos, os condutores podem ficar distraídos por um período de até 27 segundos. Isto pode traduzir-se em deixar passar sinais de STOP, não se aperceber de peões ou até de outros veículos. « Entre as tecnologias sem mãos, o Google Now atingiu a melhor classificação no estudo, o que significa que é o que causa menos distracções ».

 

O Leo Babauta do Good Men Project propõe-nos um redesign à interface das nossas vidas. As analogias com as novas tecnologias não são despropositadas: « If you’ve ever tried to use a smart phone, or a website, you’re using a user interface. If done well, this interface has been designed to help you do what you want: check your messages, read an article, find information, get stuff done. Our lives have interfaces too. We just don’t often think about it ».

 

‘Sayonara’ é o primeiro filme co-protagonizado por uma andróide. O filme chega às salas de cinema japonesas no dia 21 de Novembro, mas a estreia mundial ocorreu no 28º Festival de Cinema de Tóquio. « O filme é um projecto conjunto do realizador japonês Koji Fukada (“Hospitalidade”), o dramaturgo Oriza Hirata e o professor e engenheiro Hiroshi Ishiguro, líder do Laboratório de Telecomunicações Avançadas no Japão, que é conhecido pelos seus desenhos de robôs com aspecto humano ».

 

O Huawei Watch está perto da perfeição. A opinião é do Pedro Simões da Pplware, que diz que a proposta da Huawei é a mais próxima daquilo que se espera de um relógio inteligente: « junta em si as linhas clássicas e um coração tecnológico cheio de funcionalidades ».

 

A Mariza Figueiredo da High Tech Girl recomenda-lhe 4 apps para dizer adeus ao trânsito. « Da mesma forma que senti a crise afectar o trânsito, tirando muitos condutores dos caminhos que costumo utilizar diariamente, vejo que agora muitos começam a voltar e, com eles, as dores de cabeça para conseguir chegar a tempo onde é necessário ».

 

Os utilizadores do Snapchat são mais felizes que os do Facebook. Os motivos: o Snapchat oferece uma experiência de comunicação melhor e está mais ligado a estados de espírito positivos do que o Facebook. As conclusões são da Universidade de Michigan. « We found that Snapchat is typically being used to communicate spontaneously with close friends in a new a nd often more enjoyable way ».

 

56 leituras recomendadas que não pode perder

 

30 Outubro – 1 Novembro

 

O Samsung Galaxy Note 4 é um melhor negócio que o Samsung Galaxy Note 5. Os motivos: os upgrades do Note 4 para o 5 foram pouco expressivos, mas as diferenças nos preços de ambos são mais acentuadas. « Os upgrades do Samsung Galaxy Note 5 face ao Samsung Galaxy Note 4 são pouco expressivos. Contudo, optar pelo telemóvel de 2014 poderá representar uma poupança de pelo menos €200 (ou, em casos onde seja particularmente paciente, €300) ».

 

“O segredo da Internet era não ser regulamentada”. Quem o disse foi o ex-CEO da Google, Eric Schmidt, à Coreia do Sul. O actual presidente do conselho de administração da Google defende regras mais flexíveis para libertar o potencial criativo dos cidadãos da Coreia do Sul. « Regulations often hold progress back », defende.

 

O que leva alguém a criar uma falsa página/promoção no Facebook? A explicação vem do nosso Paulo Rossas, que apresenta argumentos convincentes que ‘justificam’ esta má prática. « Se repararem nos passatempos falsos, a sua grande maioria tem muito mais de 1000 partilhas (sim, as pessoas acreditam muito em borlas). Se pensarmos em ‘reach’, sem investir, um post de um passatempo falso consegue chegar a 30.000 pessoas ».

 

Como é que o Netflix se transformou numa marca global de entretenimento? O Mário Rui André da Shifter explica-nos o processo, não do ponto de vista tecnológico mas da perspectiva criativa. « O Netflix mudou. Não mudou hoje. Mudou há muito tempo, muito antes de chegar a Portugal. (…) A renovada cara foi apenas o início de uma nova comunicação visual, criada para fortalecer o Netflix enquanto marca global de entretenimento ». Uma leitura recomendada.