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ICP testa qualidade das redes móveis

Resultados finais e devidamente tratados, só no verão.

O Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) iniciou, pelo segundo ano consecutivo, um conjunto de testes à qualidade de serviço prestado pelos três operadores móveis, Optimus, Telecel e TMN. As medições iniciaram-se durante o mês de Abril, sendo de esperar a divulgação dos dados, já tratados, durante o Verão.

Os indicadores objecto de medição são aqueles que maior interesse público revestem: a Acessibilidade, que consiste na verificação da capacidade de estabelecimento de chamadas a partir de uma rede móvel; a Cobertura, que pretende avaliar os níveis de sinal; e a Qualidade Auditiva, que mede a perceptividade das conversações.

Os testes cobrem 30 cidades, incluindo todas as capitais de distrito e as zonas suburbanas de Lisboa e Porto, bem como 10 dos eixos rodoviários mais frequentados em Portugal, incluindo auto-estradas, itinerários principais e complementares e estradas nacionais. Este ano, a amostra foi estendida às ilhas da Madeira, S. Miguel, Terceira, Pico e Faial.

Para o efeito são utilizados equipamentos específicos, propriedade do ICP, que garantem uma intervenção humana quase nula. Os testes são imparciais, uma vez que consistem no estabelecimento de chamadas em simultâneo pelas e para as três redes móveis.

São estabelecidas ligações Fixo-Móvel e Móvel-Fixo, que serão mantidas durante um período pré-determinado de cem segundos, que reflecte o tempo médio de cada chamada observado durante o ano passado pelas estatísticas compiladas pelo ICP. Os testes são realizados sempre em movimento.

Para além das capitais de distrito e de Lisboa e Porto, foram seleccionadas para amostragem os concelhos de Cascais, Amadora, Oeiras, Sintra, Loures, Odivelas, Seixal, Vila Nova de Gaia, Maia, Matosinhos e Gondomar. Serão igualmente objecto de teste os indicadores observáveis nos percursos da A1, A2, A3, A4, A5 e A6; IP1, IP2, IP3, IP4, IP5 e IP6; IC1 e IC4; e EN125.

No ano passado, para a realização dos testes foram percorridos cerca de 10 mil quilómetros e despendidas 250 horas.

Os testes pretendem encontrar indicadores gerais do comportamento das redes, por amostragem, em momentos específicos, pelo que os seus resultados não são exaustivos nem reflectem o comportamento das redes em todos os momentos.

Para consultar os resultados de 2000, clique aqui