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Intel quer entrar em grande no mercado dos terminais móveis

A presença da sua tecnologia em 100 milhões de telefones num prazo de 3 anos parece pouco à empresa norte-americana.

Correr o seu software em 100 milhões de terminais móveis num prazo máximo de cinco anos, correspondendo a uma penetração de cerca de 25 porcento do mercado, foi o objectivo enunciado recentemente pela Microsoft que, no momento presente, está pura e simplesmente ausente do mesmo. Capitalizando a sua experiência e know how tecnológicos no mercado dos PCs a Intel ambiciona poder fazer face à concorrência dos interesses dos fabricantes establecidos e em particular da Nokia e da Motorola. A primeira respondeu imediatamente à aproximação entre a Intel e a Microsoft estabelecendo uma parceira com a Texas Instruments, o maior fornecedor de semicondutores para telefones móveis do momento. Os terminais móveis estão na eminência de permitir o envio de informação complexa, com capacidades multimédia a exigirem elevadas capacidades de processamento. Intel e Microsoft tem expectativas de conseguir a adesão de fabricantes, em especial asiáticos, que não têm os meios nem a vontade de desenvolver o seu próprio sistema operativo e micro-chips. Porém, se estes decidirem não entrar no «barco» ou persistirem, como a generalidade dos fabricantes até agora, numa estratégia de controlo total de todos os componentes do produto, as hipóteses de sucesso da aliança Intel/Microsoft não são muito elevadas.